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Falta de verba paralisa produção de remédio contra o câncer
 
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10/06/2015

Falta de verba paralisa produção de remédio contra o câncer

Cerca de mil pacientes tiveram o tratamento de câncer de tireoide suspensos no Brasil

Cerca de mil pacientes tiveram o tratamento de câncer de tireoide e exames de diagnóstico suspensos no Brasil entre esta segunda-feira (8), e terça-feira (9), em razão da falta de radiofármacos produzidos pelo Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares). Por causa de uma dívida acumulada ao longo do ano, o instituto teve o fornecimento de material radioativo interrompido por uma das empresas.

O superintendente do Ipen, José Carlos Bressiani, disse que "o pagamento da parcela foi feito na semana passada, mas não houve tempo suficiente para atender à demanda desta semana".

Somente no Hospital de Câncer de Barretos, 11 pacientes ficaram sem o tratamento e 16 sem fazer exames de cintilografia, indicado, por exemplo, para identificar problemas cardíacos.

O coordenador do serviço de medicina nucelar do Hospital de Câncer de Barretos, Marcelo José dos Santos, afirmou que o números não refletem o drama enfrentado pelos pacientes.

— Muitos chegam após seis meses de fila e já perderam o momento ideal da terapia.

Pacientes reagiram com choro e, em alguns casos, com agressividade diante da notícia de que o tratamento havia sido suspenso, relatou Santos. No caso da terapia para tireoide, pacientes têm de suspender por um mês o uso de hormônios, devem se submeter a uma dieta restrita e precisam chegar ao hospital acompanhados.

— Não é difícil entender a reação. Eles gastam tempo, dinheiro, já estão emocionalmente abalados. Chegar aqui e receber a informação de que o tratamento terá de ser adiado acaba sendo desesperador.

O superintendente do Ipen afirma que a dívida do instituto teve como ponto de partida a redução nos repasses feitos pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Em nota, o ministério negou e disse que o repasse está regular.

Dívidas

Diante da falta de definição sobre os recursos destinados ao instituto em 2015, a pasta repassou, segundo Bressiani, 1/18 avos do orçamento de 2014. "Com isso, as dívidas se acumularam."

Pelos cálculos de Bressiani, a dívida chega a R$ 20 milhões. Além da redução de recursos, o Ipen enfrenta o aumento no valor de material radioativo.

— Usamos produtos importados.

Pelos cálculos de Bressiani, os recursos são suficientes até setembro.


Autor: Redação
Fonte: R7

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