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Saiba por que o frio aumenta os riscos de problemas no coração
 
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15/06/2015

Saiba por que o frio aumenta os riscos de problemas no coração

Alguns cuidados são importantes para evitar que esses problemas se agravem

O inverno está associado ao aumento dos casos de doenças cardíacas e da mortalidade cardiovascular, conforme Claudio Tinoco, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj). Estudos mostram que, a cada queda de dez graus na temperatura, o número desse tipo de complicações aumenta cerca de 30% a 40%.

A incidência de infecções respiratórias — maior na época mais fria do ano — é um dos motivos que contribui para isso, já que gripes e resfriados provocam uma sobrecarga no sistema circulatório. Tinoco explica que a infecção agride os vasos na sua superfície de recobrimento mais interna, o endotélio, que fica mais vulnerável a processos de trombose, seja o acidente vascular cerebral (AVC), seja o infarto do miocárdio ou ataque cardíaco.

— O coração tem de trabalhar mais, bombear mais sangue para atender às necessidades — afirma o médico.

A vasoconstrição — processo em que os vasos se contraem para impedir a perda do calor — é outro problema trazido pelo frio, que também pode levar a uma sobrecarga do coração em casos específicos.

— Por isso, é comum as mãos e a ponta do nariz ficarem geladas em dias frios. Os vasos contraem para manter o sangue circulando na parte central do corpo para que não haja perda de calor — comenta Tinoco.

A tendência de comer alimentos mais pesados e aumentar o consumo de bebidas alcoólicas também é observado com mais frequência durante o inverno. O diretor da Socerj assegura que a soma de todos esses fatores pode aumentar o risco das arritmias, infarto e outras complicações cardíacas.

Controlar a pressão arterial, o peso, o colesterol e a glicose, evitar o tabagismo e praticar atividades físicas são cuidados que se somam a outros nessa época do ano. Tinoco recomenda que as pessoas com problemas cardíacos, principalmente, evitem a exposição desnecessária a temperaturas muito baixas, como em atividades ao ar livre. O médico ainda sugere que os idosos, especialmente, não evitem a vacinação contra a gripe, pois a vacina protege de infecções respiratórias e de complicações, das quais a mais temida é a pneumonia.

— As pessoas também devem seguir as orientações de um médico clínico ou de um cardiologista, e não ignorar exames preventivos — acrescenta Tinoco.

Pedro Pablo Komlós, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), afirma que, embora problemas arteriais tenham os sintomas agravados com o frio, não há risco direto de morte para esses pacientes.

A recomendação da SBACV é que os pacientes com doenças arteriais, principalmente no início do inverno, mantenham as extremidades aquecidas e evitem contraste brusco de temperaturas.


Autor: Redação
Fonte: Agência Brasil
Autor da Foto: Carlos Macedo

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