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Campanha engaja consumidor na fiscalização de alimentos
 
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17/06/2015

Campanha engaja consumidor na fiscalização de alimentos

O foco será no consumo excessivo de sal, açúcar, glúten, lactose e gorduras

Aumentar o rigor de fiscalização do próprio consumidor é a principal proposta da nova campanha de segurança alimentar lançada nesta terça-feira pelo Ministério Público, em Porto Alegre. O projeto, que conta com apoio da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e do Procon estadual, aposta na propaganda de rua e nos meios de comunicação para difundir o slogan: “Antes de comer, melhor saber”.

A ideia é fazer com que a população preste ainda mais atenção no que consome, verificando também informações sobre procedência e qualidade dos produtos. O foco será no consumo excessivo de sal, açúcar, glúten, lactose e gorduras.

— A campanha é muito mais para a prevenção e educação do consumidor. Às vezes, as embalagens são bastante atrativas, mas o mais importante são as substâncias que estão lá dentro do produto — diz a promotora Caroline Vaz, idealizadora do projeto.

Quem são os principais vilões da alimentação?

A nova ação surge logo depois do sucesso com outra campanha, que buscava chamar atenção para as datas de validade. A diretora executiva do Procon, Flávia do Canto Pereira, destaca que houve um aumento de 49%, no período de um ano, nas denúncias relacionadas a produtos vencidos no Estado.

— O consumidor muitas vezes pensa que só tem direitos contra os fabricantes. Na verdade, tem muitos deveres na hora de checar o que está comprando. E notamos que essa conduta de fiscalização melhorou nos últimos anos — avalia.

Cerca de 12 mil novos itens são lançados pela indústria e colocados à venda nas prateleiras dos supermercados gaúchos todos os anos. Somente 10% destes itens passa pela avaliação do consumidor no primeiro ano, segundo a Agas.

— Precisamos antecipar o problema antes que ele chegue ao consumidor. Por parte das empresas, sempre existiu o respeito ao consumidor. É um compromisso histórico do setor. Sabemos que somos corresponsáveis pelo que vendemos — afirma o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

Nos últimos anos, o Ministério Público vem aumentando a fiscalização e o combate às fraudes a produtos alimentícios porque entende que a segurança alimentar não depende somente da população, como explica o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, promotor Fabiano Dallazen.

— Sabemos que muitas vezes não basta nosso desejo de ter uma alimentação saudável. Pensamos que estamos nos alimentando bem, quando, na verdade, podemos estar consumindo produtos de baixa qualidade, de procedência ruim. Por isso, o Ministério Público age e vai continuar agindo para combater o crime organizado e a corrupção neste setor.


Autor: Caetanno Freitas
Fonte: Zero Hora
Autor da Foto: Caetanno Freitas

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