A partir da decisão da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos, que ordenou a retirada de produtos com gorduras trans do mercado americano até 2018, o Ministério da Saúde informou que planeja novas estratégias para a redução desse tipo de gordura em alimentos processados, mas que não há previsão para definição de novas medidas.

O órgão afirmou que estratégias para reduzir a gordura trans vem sendo implementada desde 2008, em uma parceria com as indústrias alimentícias. A meta era diminuir a quantidade de gorduras trans a valores até 5% do total de gorduras em alimentos processados e até 2% do total de gorduras em óleos e margarinas. Uma avaliação realizada em 2010, verificou que 93,4% dos objetivos foram alcançados.

O ministério, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já discute uma redução maior na presença de gordura trans nos alimentos. Entretanto, mesmo que o órgão considere que esse tipo de gordura não possui qualquer contribuição para a nutrição, relacionando-se diretamente com o risco de doenças cardiovasculares, não há previsão para que novas estratégias sejam colocadas em prática.

A Anvisa também discute mudanças na identificação das trans nos rótulos dos alimentos, mas não divulgou informações sobre a previsão para possíveis alterações.