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Medicamento contra impotência pode estar ligado a câncer de pele
 
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24/06/2015

Medicamento contra impotência pode estar ligado a câncer de pele

Segundo pesquisa, entretanto, não é possível comprovar uma relação de causa e efeito

A ingestão de medicamentos para impotência sexual, como o Viagra, pode estar associada ao aumento do risco de desenvolver melanoma. É o que aponta um estudo de pesquisadores da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos. Embora a pesquisa, publicada no Journal of American Medical Association (JAMA), não estabeleça uma relação de causa e efeito, os resultados apresentados foram significativos.

Pesquisadores sugeriram que a enzima PDE5 — alvo de drogas contra a impotência — poderia desempenhar papel no desenvolvimento de melanoma, tipo mais agressivo de câncer de pele. A partir dessa informação, oncologistas questionaram se as moléculas dos princípios ativos que compõem esses medicamentos, as quais são responsáveis por neutralizar a enzima para tratamento da disfunção erétil, favorecem a formação desse tipo de câncer.

O estudo foi realizado com base em 20 mil casos médicos registrados na Suécia entre 2006 e 2012, principalmente entre homens brancos. Entre as cerca de 4.065 pessoas diagnosticadas com melanoma no intervalo da pesquisa, 435 (11%) tomavam Viagra ou algum medicamento equivalente, como Levitra ou Cialis.

Uma análise desses dados, em comparação com um grupo de controle, mostra um risco maior de melanoma (21%) entre os homens que ingeriam um desses três medicamentos. Embora modesto — os medicamentos também foram associados a melanomas pouco avançados —, o índice é considerado estatisticamente significativo pelos pesquisadores.

Os resultados também identificaram uma pequena correlação entre essas moléculas e um risco aumentado (19%) de carcinoma de células basais, outro tipo de câncer de pele facilmente tratável que se desenvolve de forma diferente do melanoma. O risco de desenvolver esse tipo de câncer é similar entre os homens que tomaram um destes três medicamentos entre períodos curtos e longos.

Para os autores, o fato de não haver diferença no risco conforme o período em que esses medicamentos foram consumidos levanta questões sobre a existência de um nexo de causalidade com o melanoma.

A maioria dos homens que participaram da investigação e que tomavam Viagra — ou outra droga equivalente — tem um nível de educação mais elevado, assim como alta renda anual. Segundo os pesquisadores, tais fatores também estariam ligados a um risco aumentado de desenvolver esse tipo de câncer. 


Autor: AFP
Fonte: Zero Hora

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