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Procedimento médico pelo SUS pode demorar até quatro décadas no RS
 
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25/06/2015

Procedimento médico pelo SUS pode demorar até quatro décadas no RS

Em Alvorada, tempo de espera por reumatologista pode chegar a 43 anos

O Rio Grande do Sul acumula 250 mil pedidos de consultas, exames e cirurgias pelo SUS, revela um levantamento feito pela Federação das Associações de Municípios (Famurs). Em algumas cidades, a demanda por procedimentos é tão grande que a espera pode passar de quatro décadas, como mostra a reportagem do RBS Notícias.

A técnica em química Evi Terezinha Selistre é uma das pessoas na fila de espera do SUS no estado. Ela espera há seis anos por uma cirurgia na tireoide. E com o passar do tempo surgiram mais problemas. “Estou com problema de coração por causa da tireoide, problema de pressão por causa da tireoide”, relata ela, que depende do sistema de saúde público.

Conforme o levantamento, os cinco municípios gaúchos com maior demanda de pedidos não atendidos de exames são Alvorada (17.961 exames), Restinga Seca (5.700), Capão da Canoa (5.000), Passo Fundo (3.000) e Lajeado (1.527).

Em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a situação é considerada crítica. Se o pedido for para cirurgia geral e ele for para o fim da fila, o tempo médio de espera será de 29 anos. Se o paciente precisar de um reumatologista, o tempo será de 43 anos.

Para chegar a esse cálculo, no caso da cirurgia, a Secretaria de Saúde de Alvorada dividiu o número de pacientes na fila, 1410, pelo total de operações realizadas por ano, que são 48.

“O que pode acontecer nesse período? A pessoa pode procurar um meio próprio para fazer uma cirurgia ou uma consulta pagando particular ou até mesmo vir a falecer, que é o que mais nos preocupa”, diz a secretária de Saúde, Marinilda da Silva de Bortoli.

A esperança é que a situação melhore com a construção de um novo hospital em Alvorada, com 250 leitos. Segundo a prefeitura, o contrato foi assinado na semana passada.

Mas o que fazer para tentar reduzir a espera por atendimento nos demais municípios e diminuir os custos com o transporte de pacientes para outras cidades? A Famur apresenta algumas sugestões.

“A nossa sugestão é que se crie referência de especialidades nos hospitais microrregionais. Para isso, nós precisamos fortalecer a participação do Estado junto a esses hospitais, precisamos ter uma presença do SUS com especialidades, referenciadas aos municípios próximos, para que a gente não tenha um deslocamento tão longe dos pacientes”, afirma o presidente Seger Menegaz.

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que tem dois projetos prioritários. Um deles é a migração gradativa de aproximadamente 3 mil leitos de hospitais de pequeno porte em leitos ambulatoriais ou emergências 24 horas. Esses serviços darão suporte para referências regionais.

O outro projeto tem como eixo o serviço Telessaúde, uma ferramenta de consulta a profissionais da atenção básica, com capacidade de reduzir o número de pacientes encaminhados para um segundo atendimento com um especialista.


Autor: Redação
Fonte: G1

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