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Mesmo com a chegada do frio, prefeitura mantém alerta contra dengue
 
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01/07/2015

Mesmo com a chegada do frio, prefeitura mantém alerta contra dengue

Aedes aegypti já representa 70% de toda a fauna de mosquitos de Porto Alegre

Que o Aedes aegipty não é chegado ao frio, muita gente sabe. O que outros tantos ignoram é que o inverno gaúcho pode servir de brecha para a proliferação do mosquito que vai tirar seu sossego quando o calor voltar.

Isso porque, enquanto você comemora a queda do marcador do termômetro, as fêmeas, transmissoras da dengue, já depositaram larvas resistentes naquele vasinho agora abandonado no pátio de casa.

— A larva pode resistir por até 15 dias. Como temos um inverno úmido, as larvas dependem basicamente da temperatura. Há possibilidade grande de, em um veranico, termos mosquitos circulando — explica o veterinário Luiz Felippe Kunz Júnior, da Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) do município.

A preocupação da Vigilância em Saúde tem fundamento numérico. Apesar de ser um forasteiro na fauna da Capital — onde apareceu pela primeira vez em 2001 —, o Aedes aegypti já representa 70% de todos os mosquitos que têm zunido nos ouvidos dos porto-alegrenses nos últimos anos.

— É um inseto que se adaptou e é muito bem distribuído pela cidade. Ele foi paulatinamente tomando conta de todo o espaço urbano porque utiliza esse ambiente para sua reprodução — diz o veterinário.

Somente neste ano, o mosquito, também transmissor de doenças como a febre amarela, a febre chikungunya e o zika vírus, já contaminou 17 pessoas na Capital. O número, maior que o de 2014, ainda é considerado positivo em relação a 2013, quando 150 pessoas foram contaminadas. O caso mais recente, no dia 28 de maio, foi contraído no bairro Petrópolis.

Para acompanhar o desenvolvimento do Aedes aegypti porto-alegrense, a prefeitura criou, há cinco meses, um mapa dos pontos onde há armadilhas que capturam as fêmeas, transmissoras da doença. A contagem das desafortunadas que ficam presas nos recipientes, instalados em pátios de residências, serve de alerta para a atuação dos agentes de saúde.

— Depois de coletadas, essas amostras são colocadas em um líquido conservante e enviadas para um laboratório em Minas Gerais, que detecta se há ou não presença do vírus. Isso nos ajuda a controlar a proliferação do mosquito antes do contágio — diz Júnior.

O período mais crítico desde o início do mapeamento foi na última semana de março, quando o índice que calcula o risco de transmissão com base no número de larvas identificadas chegou a 1.76, mais de quatro vezes o considerado aceitável. Após a primeira quinzena de junho, com a chegada do frio, o número reduziu exponencialmente: chegou a 0.07. Mas é preciso manter o controle.

O mapa da prefeitura é atualizado semanalmente, e pode ser acompanhado por qualquer cidadão neste link. Atualmente, há cerca de 750 armadilhas espalhadas por 25 bairros. Moradores que identificarem os focos indicados no mapa podem denunciar à prefeitura por meio do telefone 156.


Autor: Bruna Vargas
Fonte: Zero Hora
Autor da Foto: Divulgação PMPA

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