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Infecções podem gerar maior perda de memória na doença de Alzheimer
 
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07/09/2009

Infecções podem gerar maior perda de memória na doença de Alzheimer

Segundo estudo da Academia Americana de Neurologia

Adquirir um resfriado, uma infecção estomacal ou outra infecção podem conduzir a maior perda de memória em pessoas com a doença de Alzheimer, de acordo com pesquisa publicada em 8 de setembro de 2009, impressa na revista Neurology®, da Academia Americana de Neurologia.

O estudo encontrou que as pessoas que tiveram infecções respiratórias, gastrointestinais, ou outras infecções, ou até mesmo batidas e contusões foram mais prováveis de apresentarem alto nível no sangue de fator de necrose tumoral alfa, uma proteína envolvida no processo inflamatório; e também foram mais prováveis de experimentarem perda de memória ou outros tipos de declínios cognitivos que as pessoas que não tiveram infecções e que possuíam baixos níveis da proteína.

O nível sanguíneo e as habilidades cognitivas de 222 pessoas com doença de Alzheimer e com uma idade média de 83 anos foram medidas ao começo do estudo e mais três vezes ao longo de seis meses. Os parentes foram entrevistados para determinar se os participantes tinham experimentado qualquer infecção ou dano acidental que poderiam conduzir a inflamações.

Um total de 110 pessoas experimentou infecção ou dano que gerarm inflamações durante o estudo. Essas pessoas apresentaram perda de memória a uma taxa duas vez maior que as que não tiveram infecções ou danos.

As pessoas que tiveram níveis altos da proteína no sangue no começo do estudo, indicando inflamação crônica, tiveram perda de memória a uma taxa de quatro vezes maior que as com baixos níveis da proteína ao começo do estudo. As que tiveram níveis altos da proteína ao começo do estudo e que também experimentaram infecções agudas durante o estudo tiveram perda de memória a uma taxa de 10 vezes maior que as que possuíam baixos níveis e não tiveram nenhuma infecção no período de seis meses.

"Pode-se acreditar que pessoas com uma taxa mais rápida de declínio cognitivo são mais suscetíveis a infecções ou dano, mas nós não verificamos nenhuma evidência para sugerir que as pessoas com demência mais severa seriam mais prováveis de terem infecções ou danos”, disse o autor do estudo Clive Holmes, MRCPsych, PhD, da Universidade de Southampton, no Reino Unido. "Mais pesquisa necessita ser realizada para uma melhor compreensão do papel do fator de necrose tumoral alfa no cérebro, mas é possível que a redução dos níveis dessa proteína possa ser benéfica para as pessoas com a doença de Alzheimer”.

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O estudo foi apoiado pela Alzheimer's Society, em Londres, Reino Unido.

Para mais informação sobre a Academia Americana de Neurologia, visite www.aan.com ou www.thebrainmatters.org.

Tradução: Equipe SIS.Saúde
 


Autor: Rachel Seroka
Fonte: EurekAlert

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