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Evento reúne transplantados no Hospital Moinhos de Vento
 
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15/07/2015

Evento reúne transplantados no Hospital Moinhos de Vento

Para a plateia que acompanhou o evento, ficou a certeza de que incentivar a doação de órgãos é devolver a essas pessoas a certeza de que a luta delas não foi em vão

Para a plateia que acompanhou a 1ª edição do Encontro de Familiares e Pacientes em Diálise ficou a certeza de que incentivar a doação de órgãos é devolver a essas pessoas a certeza de que a luta delas não foi em vão. A história de superação dos recém-transplantados Cid Souza Melo, 58 anos, e Francisco da Costa, 8 anos, ambos pacientes renais crônicos, foi contada durante o evento promovido pelo Hospital Moinhos de Vento última quarta-feira (08).

Segundo a coordenadora da Unidade de Diálise do Hospital Moinhos de Vento, Lilian Righetto Araújo, os encontros mensais permitem a troca de experiência, informações sobre direitos e deveres, atividades físicas, gastronomia, cuidado mental e doação de órgãos. No próximo encontro, que acontecerá no dia 12 de agosto, uma equipe multidisciplinar esclarecerá todas as dúvidas relacionadas ao tema “Quais são os direitos de quem faz Diálise?”.

As vidas de Cid e Francisco, que vieram do Macapá e da Paraíba, respectivamente, se cruzaram na Pousada da Solidariedade VIAVIDA, espaço que recebe pacientes em lista de espera e já transplantados, de baixa renda, na Capital. A presidente do VIAVIDA Pró Doações e Transplantes, Lúcia Elbern, que abriu a série de palestras da Unidade de Diálise do Hospital Moinhos de Vento, conta que faz parte da rotina dos 75 voluntários e 7 funcionários da entidade amenizar a espera pelo tão esperado transplante e dar todo o suporte como alimentação, espaço de convivência e aulas para os pequenos.

História de superação

Com a rotina das três idas semanais à hemodiálise, os dois pacientes, com transplantes realizados há apenas dois meses, aos poucos vão descobrindo um mundo de novas possibilidades, como poder voltar para suas cidades de origem e aos poucos ir retomando as atividades de trabalho e estudo. Socorro de Cássia da Costa, 43 anos, mãe de Francisco, conta que o menino apresentava insuficiência renal desde o nascimento. “Hoje poder ver o meu filho brincar e fazer coisas simples como ir ao banheiro, compensa a espera de tantos anos de luta”, diz emocionada.

Como se tornar um doador

O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte.

Quando há morte encefálica podem ser doados os seguintes órgãos:

– Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias)

– Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas)

– Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas)

– Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas)

– Figado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas)

– Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas)

– Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos)

– Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue)
– Pele.

– Válvulas cardíacas

Os potenciais doadores são identificados principalmente pelas centrais estaduais de transplantes, que em geral são avisadas pelos hospitais em que os pacientes estão internados de que aquele se trata de um caso de morte encefálica. Essas centrais fazem o encaminhamento para que os órgãos e tecidos sejam doados e cheguem até o receptor.


Autor: Andressa Dornelles
Fonte: Ministério da Saúde

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