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Centros de referência: economia de recursos públicos e melhoria para pacientes
 
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15/07/2015

Centros de referência: economia de recursos públicos e melhoria para pacientes

Centro de Artrite Reumatoide no HCPA é um dos exemplos do modelo

Segundo dados do Ministério da Saúde, as despesas com a compra de medicamentos cresceram 53% entre 2011 e 2014 e já consomem quase 14% do orçamento federal voltado para ações e serviços públicos de saúde. Diante deste cenário, se destacam iniciativas de melhor gestão destes recursos, tais como os centros de referência, que aliam assistência aos pacientes à dispensação dos medicamentos - em especial, aqueles considerados de alto custo.

Na prática, os centros de referência estão habilitados a gerenciar a distribuição dos medicamentos durante o tratamento dos pacientes de determinadas especialidades. É o caso, por exemplo, do Centro de Referência de Artrite Reumatoide no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) - único no Rio Grande do Sul e um dos pioneiros no Brasil. Segundo observa o responsável técnico pelo centro e professsor do HCPA/Ufrgs, Claiton Brenol, através deste modelo, beneficiam-se tanto o poder público, pela otimização dos recursos utilizados, como os pacientes, que têm acesso a tratamento regular e monitorado. “As doses podem ser compartilhadas, o que evita desperdício do medicamento e possibilita atendimento a mais pacientes, além de ser possível detectar antecipadamente efeitos adversos, por exemplo, e garantir a aplicação adequada da medicação”, explica.

A atuação dos centros também é relevante na atualização dos tratamentos oferecidos: a inclusão de drogas inovadoras para o tratamento da artrite reumatoide pelo SUS em 2012 é um dos exemplos neste sentido. “Os pacientes tiveram um grande ganho na qualidade de vida e na manutenção das atividades cotidianas”, afirma Brenol. Ele observa que os protocolos desatualizados e as falhas na dispensação dos medicamentos estão entre as principais razões de ações judiciais movidas contra o SUS. “O Ministério da Saúde estima que os gastos com o cumprimento de decisões judiciais cheguem a R$ 1 bilhão neste ano e o Rio Grande do Sul lidera estes processos. Políticas públicas focadas na ampliação dos centros de referência também teriam um efeito benéfico no sentido de reduzir esta judicialização da saúde”, avalia.


Autor: Redação
Fonte: HCPA

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