O Distrito Federal prorrogou a situação de emergência na saúde por mais seis meses. De acordo com o secretário de Saúde, joão Batista de Sousa, com a emergência, o governo pode se negar a ceder servidores para outros órgãos e ter uma relação facilitada com os prestadores de serviço.
Em janeiro, o governador Rodrigo Rollemberg havia decretado situação de emergência e ainda instalou uma força-tarefa para revisar a renegociação de contratos e escalas de trabalho. O governo reconhece que o principal gargalo da pasta é a assistência farmacêutica e entende que ainda há pontos a avançar.
A Secretaria de Saúde ressalta que, com a situação de emergência decretada em janeiro, houve reabastecimento dos itens zerados de saúde, que antes eram mais de 300 e agora somam 73. Além disso, foram reabertos 50 leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) que estavam desativados.
Sousa destacou que houve concurso público para suprir a carência de servidores, porém, dos 510 convocados para posse hoje (17), só 335 compareceram. Uma das baixas destacadas foi a pediatria – dos 20 chamados, apenas cinco se apresentaram.