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Dengue: Saúde divulga perfil dos pacientes na Capital
 
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21/07/2015

Dengue: Saúde divulga perfil dos pacientes na Capital

Vigilância realizou bloqueios com inseticida para evitar propagação

A Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (EVDT/CGVS), órgão da Secretaria Municipal de Saúde Porto Alegre, divulga o perfil epidemiológico dos casos de dengue em 2015 na Capital. De acordo com o documento, que contabiliza dados até 11 de julho (Semana Epidemiológica 27), 535 casos suspeitos da doença foram notificados à EVDT, dos quais 83 foram confirmados, entre residentes (64) e não residentes (19) na Capital.

Dos não residentes, cinco passaram o período de viremia (quando há presença de vírus no sangue do doente) na Capital e, por isso, os locais de estadia foram objeto de ação de bloqueio de transmissão (aplicação de inseticida para matar o mosquito adulto). Por essa razão, para as ações de controle do vetor, consideram-se 69 casos confirmados; os outros 14 foram atendidos em serviços de saúde locais, mas sem permanência na cidade.

A análise apresentada, em termos epidemiológicos, considera os 64 pacientes moradores de Porto Alegre. A EVDT recebeu 435 notificações de residentes na Capital. Destes, 367 (84,4%) estão descartados, 64 (14,7%) confirmados e quatro (0,9%) seguem em investigação. Entre os confirmados, 17 (27,0%) são autóctones e 46 (73,0%) importados.

Sexo - Dos 64 pacientes, 30 são do sexo masculino e 34, do sexo feminino. A faixa etária que registrou o maior número de casos foi dos 20 aos 49 anos, com 41 confirmações (15 casos entre 20 e 29 anos; sete casos dos 30 aos 39 anos; e 19 casos em pessoas dos 40 aos 49 anos). Outras faixas com registros de dengue: dos 50 aos 59 anos, oito casos; 60 aos 69 – dez casos; dois casos entre 70 e 79 anos; um caso em paciente com mais de 80 anos; dois casos entre 15 e 19 anos. Até 14 anos não houve registros.

Local de origem - Dos 64 casos confirmados, 47 foram importados de outros pontos do RS, Brasil e exterior, e 17 pessoas contraíram a doença em Porto Alegre – são os chamados casos autóctones. Esses pacientes são moradores dos bairros Ipanema (nove casos), Jardim Botânico (dois casos), Bom Jesus (dois casos), Floresta (um caso), Nonoai (um caso), Petrópolis (um caso), Rubem Berta (um caso) e São José (1 caso).

Dos 47 casos importados, 46 pessoas foram picados por Aedes aegypti, o mosquito vetor, em viagem no Brasil e um à Bolívia. Dos pacientes que contraíram a dengue no Brasil, a maior parte (28 casos) veio do Sudeste: Rio de Janeiro (14), São Paulo (11), e Minas Gerais (três), num reflexo direto da epidemia registrada neste ano especialmente nos estados do RJ e SP.

Do Nordeste, nove pacientes vieram infectados: Ceará (dois), Bahia (dois), Pernambuco (um), Rio Grande do Norte (um), Piauí (um) e Sergipe (um). Do Centro-Oeste, vieram seis: Goiás (quatro) e Mato Grosso (dois); Do Sul, quatro casos: Paraná (três) e Rio Grande do Sul (um).

Época da infecção - Em 2015, a maior parte dos casos foi contraída entre as chamadas semanas epidemiológicas (SE) 13 (29 de março a 4 de abril) e 21 (24 a 30 de maio). O primeiro caso autóctone foi na SE 07 (15 a 21 de fevereiro). O último, na SE 21. Veja no gráfico a distribuição dos casos (vertical) nas semanas epidemiológicas (horizontal).

Diz o texto que, embora desde a SE 21 (24 a 30 de maio) não tenham sido registrados casos autóctones, toda atenção faz-se necessária por parte dos profissionais de saúde no atendimento a casos suspeitos, notificando-os imediatamente para a EVDT. Casos importados podem ocorrer ao longo de todo o ano, uma vez que há muito deslocamento de pessoas da Capital para áreas endêmicas da dengue. Nesta época de férias escolares, portanto, os viajantes devem manter os cuidados com a doença, em especial ao viajar para áreas onde persiste a transmissão viral mesmo no inverno, como no Nordeste do Brasil, onde também está circulando o vírus chikungunya e zika.


Autor: Patrícia Coelho
Fonte: PMPA
Autor da Foto: Cristine Rochol

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