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Educação sobre a doença pode melhorar o desfecho de crianças com asma
 
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10/09/2009

Educação sobre a doença pode melhorar o desfecho de crianças com asma

O estudo foi descrito no Canadian Medical Association Journal

Educação sobre asma em pequenos grupos, em um formato interativo, pode melhorar desfechos e cuidados gerais em crianças com asma,de acordo com resultados de um estudo controlado e randomizado descrito no Canadian Medical Association Journal.

Dr. Wade T.A. Watson, MEd University Manitoba Winnipeg, Canada relata que o trabalho avaliou o impacto do controle de asma em crianças e seus responsáveis em uma intervenção envolvendo pequenos grupos e educação interativa sobre asma.

Crianças entre 3 e 16 anos que visitaram um serviço de emergência por exacerbação de um quadro de asma ( n= 398) foram randomizadas para um grupo controle ou de intervenção. No grupo controle, as crianças receberam cuidados padrão pelos seus médicos. No grupo de intervenção, os pacientes participaram de um programa de educação interativo, em pequenos grupos, por 4 semanas além do tratamento usual.

O programa foi desenvolvido pelo Children's Asthma Education Centre, usando materiais educacionais específicos, e materiais didáticos próprios. Um importante componente foi a possibilidade das famílias discutirem as falhas no tratamento da asma de suas crianças.

O endpoint principal foi a mudança do número de visitas ao departamento de emergência durante o ano após a intervenção.

Comparado com crianças do grupo controle, aqueles do grupo intervenção apresentaram menos visitas ao departamento de emergência durante o ano após a abordagem (0,45 vs 0,75 visitas por criança; P = 0, 004). Para crianças no grupo intervenção a chance de necessidade de atendimento de emergência caiu em 38% (risco relativo [RR], 0, 62; 95% [IC], 0, 48 – 0, 81; P = 0, 004).

As crianças no grupo intervenção também receberam menos corticóides orais (0, 63 vs 0, 85 por criança; P = 0, 006) e apresentaram importante melhora na sintomatologia avaliada no questionário de qualidade de vida em asma pediátrica (p=0,3) e no questionário dos responsáveis(p=0,5). Após a participação no programa educacional, os responsáveis pelas crianças no grupo intervenção também perderam menos dias de trabalho devido a crises de asma de suas crianças (p=0,04). Contudo não houve aparente benefício nas admissões hospitalares.

Os autores relataram que educação sobre asma especialmente em pequenos grupos, de forma interativa, melhorou os desfechos clínicos e os cuidados nas crianças com asma. No questionário de avaliação, pais e pacientes relataram estarem se sentindo menos isolados com o problema e de serem capazes de trocar experiências agora.

As limitações deste estudo incluem pouco poder parra avaliar diferenças em desfechos entre os dois grupos com diferentes idades e envolvimento de apenas 37% das famílias elegíveis.

Dr. Christopher Cates, BM, BCh St. George's University London, United Kingdom comenta em um editorial que devemos criar um ambiente para a que as famílias possam se sentir capazes de prevenir eventos. Ele conclui dizendo que médicos têm uma tendência a assumir que sabem o que os pais querem para crianças, mas geralmente erram.


Autor: Dra. Laurie Barclay
Fonte: MedCenter MedScape

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