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Medicamento para quimioterapia continua em falta em hospital no AC
 
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23/09/2015

Medicamento para quimioterapia continua em falta em hospital no AC

Família tem comprado o doxorrubicina em laboratório particular, gastando cerca de R$ 180 por sessão, sendo que cada dose custa R$ 85,40

Filha de uma paciente com câncer, a cozinheira Lindaura Brasil, de 43 anos, denunciou ao G1 a falta de medicamento doxorrubicina, usado para quimioterapia, no Hospital do Câncer, em Rio Branco. A cozinheira, que prefere não identificar a mãe, conta que a mulher, de 63 anos, deve fazer sua terceira sessão de quimioterapia nesta quarta-feira (23). Sem o medicamento disponível na rede pública do estado, a família tem comprado o doxorrubicina em laboratório particular, gastando cerca de R$ 180 por sessão, sendo que cada dose custa R$ 85,40.

No fim de agosto, o G1 também publicou matéria sobre a acreana Andreia Alves, de 22 anos, que teve a quimioterapia adiada pela falta do mesmo medicamento. Diagnosticada com linfoma de células T, em maio deste ano, a jovem denunciou as constantes faltas do medicamento no hospital.

"Não penso somente na minha mãe. Porque nós temos condições de comprar, não temos muitas posses, mas damos um jeitos, nos reunimos, fazemos rifas.

Mas, e quem não sabe nem que o medicamento deve ser oferecido pelo Estado? Quem não vai atrás dos seus direitos? Fica a mercê da sorte?", questiona a cozinheira.

A idosa descobriu o câncer de mama em julho e imediatamente teve que dar início à quimioterapia. De acordo com a filha, o câncer é de grau 2 e o tratamento teve que ser iniciado com pressa porque o nódulo estava muito grande.

"Decidimos fazer o tratamento aqui no Acre porque não tínhamos condições de mantê-la em outro estado, mas, mesmo que pudéssemos, o tratamento teve que ser iniciado rapidamente, não tinha como esperar mais", conta.

Lindaura largou o emprego e atualmente tem se dedicado a cuidar da mãe. Segundo ela, o atendimento no hospital tem sido muito bom, porém, esbarra nessas constantes faltas de medicamento. "Só a primeira sessão, em agosto, minha mãe fez com o medicamento do governo, o resto a gente teve que pagar. Ou seja, sai caro, porque é um remédio crucial para a quimioterapia e além disso, nós gastamos com alimentação especial e outros cuidados. É um dever do governo fornecer isso".

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) informou que teve um problema com o fornecedor do medicamento, que deveria ter sido entregue no dia 15 de setembro. Segundo a Secretaria, a empresa foi notificada e recebeu um novo prazo para entregar o medicamento, que ficou para o dia 30 de setembro.


Autor: Tácita Muniz
Fonte: G1

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