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Unidades de saúde de SP oferecerão terapia hormonal para transexuais
 
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06/10/2015

Unidades de saúde de SP oferecerão terapia hormonal para transexuais

Atendimento especializado para o público LGBT deverá facilitar o acesso à forma correta de fazer o procedimento, além de evitar a automedicação

As nove unidades básicas de Saúde (UBS) do centro da capital paulista passarão a prestar gratuitamente o serviço de terapia hormonal para a população transexual. As unidades oferecerão também, além da hormonoterapia - que já é gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) –, acompanhamento psicológico e endocrinológico.

“Primeiramente, o paciente precisa procurar uma dessas unidades, onde passará por sessões com um psicólogo que vai elaborar um laudo analisando se ele está ou não convicto de que é aquilo que quer, além de encaminhá-lo para consulta com o endocrinologista, que vai solicitar exames e avaliar se vai prescrever o tratamento”, adiantou o secretário de Saúde do Município, Alexandre Padilha.

Na primeira fase de atendimento das unidades, o cuidado será oferecido as beneficiárias do Projeto Transcidadania, um programa da prefeitura de recolocação profissional, reintegração social e resgate da cidadania destinado ao publico LGBT em situação de risco.

“[O problema com automedicação com hormônios] é gravíssimo. Muitas vezes, essas pessoas procuram se automedicar, tanto com hormônios ou com outros procedimentos que buscam uma melhoria estética do seu corpo, para reconhecer melhor seu corpo, e às vezes afeta profundamente a sua saúde, a saúde individual, e acarreta, às vezes, custos muito maiores para o Sistema Único de Saúde com os impactos que isso tem”, disse Padilha.

A articuladora social Nicole Maia, que já se automedicou com hormônios, inclusive fazendo aplicações intramusculares da substância, disse que os poucos centros que atendem ao público LGBT não são suficientes para a demanda. “As consultas eram de três em três meses. Agora, são de quatro em quatro. O serviço está muito pressionado. Há espera de até um ano para atendimento com psicólogo.”

Segundo ela, a abertura de novas unidades com atendimento especializado para o público LGBT deverá facilitar o acesso à forma correta de fazer a hormonoterapia, além de evitar a automedicação.

“Normalmente as informações são de amigas, que recomendam os hormônios. Quando seu corpo começa a mudar, você quer tomar mais. Comecei com um comprimido. Em seguida, já estava tomando cinco injeções em um fim de semana. Isso é uma bomba para o corpo”, concluiu.


Autor: Bruno Bocchini
Fonte: Agência Brasil

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