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Cachorros levam alegria a crianças internadas em hospital infantil
 
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09/10/2015

Cachorros levam alegria a crianças internadas em hospital infantil

Cães recolhidos das ruas e recuperados pela ONG Coração Vira-Lata fizeram a festa no Hospital da Criança Conceição

Se o corpo prega peças e faz com que brincar esteja em segundo plano, tudo o que os médicos querem — além de cuidar, medicar e dar atenção — é recuperar sorrisos. Ontem, no Hospital da Criança Conceição, uma cachorrada ajudou nessa tarefa: por cerca de uma hora, as crianças esqueceram das sondas, remédios e dores ao afagar Marcelinho, Dr. Au Au — de jaleco e tudo — e outros três cães.

A programação é parte de uma semana intensa na instituição onde fica o único hospital pediátrico atendido totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado. Até o dia delas, na segunda-feira, serão muitas aventuras. Na manhã desta quarta-feira, a equipe de uma companhia aérea esteve no setor de oncologia, fez uma simulação de voo, com direito a serviço de bordo. À tarde, a ONG Coração Vira-Lata levou os cachorros que retira das ruas (devidamente castrados, vacinados, banhados e bem tratados) para um tête-à-tête. E uma trupe de palhaços animou com malabares e aqueles balões compridos que se transformam em poodles infláveis.

Stefanny Camargo Veloso, 10 anos, desde domingo internada por um quadro infeccioso que aponta para apendicite, gostou de Marcelinho. Por alguns momentos, conseguiu mitigar a falta que sentia de Zig, Pipa e Hanna, os três cachorros com quem convive em casa.

— Achei isso tudo bem diferente. Me sinto mais forte brincando com eles — contou Stefanny.

A mãe, Luciana, gostou de tirar a filha da nova realidade, que classificou como "sufoco". Muda o ambiente, os brinquedos estão longe, nada de escola ou dos amigos. Entra a dor. A internação tira a rotina de criança, diz o pediatra Luiz Braun:

— Dias como hoje devolvem o viver da criança. Sai o tensionamento do hospital e entra a alegria.

Pesquisas mostram que tratamentos com animais ajudam no aspecto psicológico. Não que uma tarde de afagos e latidos seja suficiente para curar. Mas ninguém ali lembrava que existia dor. João Marcelo Souza, seis anos, definiu tudo assim:

— O dia foi bom para dar uma reslavada.

O padrinho, Atanael Goulart, tratou de corrigir:

— É relaxada, Joãozinho.


Autor: Bruno Felin
Fonte: Zero Hora
Autor da Foto: Omar Freitas

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