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Tecnologia traz o rim automatizado móvel próximo à realidade
 
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15/09/2009

Tecnologia traz o rim automatizado móvel próximo à realidade

Avanços técnicos permitiram a construção de um protótipo de aproximadamente 3,6 kg que dialisa continuamente o sangue do paciente

Um novo rim automatizado móvel (WAK) logo deve estar pronto para ensaios clínicos. Avanços técnicos permitiram a construção de um protótipo de 8 libras (aproximadamente 3,6 kg) que dialisa continuamente o sangue do paciente.

“O importante é que nós finalmente temos (um dispositivo de diálise) que é móvel, funciona com baterias, e requer muito pouca água se comparado aos dispositivos regulares que utilizam muitos galões de água para cada tratamento”, o autor principal, Dr. Victor Gura, explicou à Reuters Health numa correspondência por e-mail.

“O WAK foi feito para ser usado como um cinto, sob as roupas do paciente”, ele complementou. “Ele funciona 24 horas, sete dias por semana, e assim como ninguém tira seus próprios rins, esperamos que os pacientes o utilizem continuamente”.

O Dr. Gura forma o corpo docente do Cedars-Sinai Medical Center in Beverly Hills, Califórnia e é diretor médico geral do Xcorporeal Inc. em Los Angeles. Na edição eletrônica prévia do Clinical Journal of the American Society of Nephrology, ele e seus associados descrevem as capacidades de remoção de solutos do sistema absorvente e regenerador de dialisado contido no WAK.

A máquina funciona com mudanças de fluxo intermitentes no sangue e no dialisado, para que este circule em fluxo contracorrente ao sangue, visando aumentar o fluxo de fluido através da membrana de diálise.

Visto que o volume do dialisado é pequeno, antes de retornar ao dialisador sua maior parte é reciclada através de vasilhas contendo os absorventes urease, fosfato de zircônio, óxido de zircônio hidratado e bicarbonato de sódio.

Outras características que melhoram sua capacidade incluem uma área de superfície maior de alto fluxo no dialisador e um pH mais alto do dialisado. O carvão ativado é usado para remover a microglobulina beta-2 do sangue.

O Dr. Gura comentou que até agora, o dispositivo parece ser muito seguro e eficiente, mas estudos adicionais serão necessários.

“A insuficiência renal é muito dispendiosa para permitir à sociedade tratar todos os acometidos”, continuou ele. “Estes pacientes estão sujeitos a um grande sofrimento e elevada mortalidade. Esperamos que novas tecnologias possam aliviar seus problemas e melhorar sua sobrevida. Também esperamos reduzir o enorme custo associado ao tratamento da doença renal em estágio terminal”.


Autor: Imprensa
Fonte: MedCenter MedScape

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