.
 
 
Descontos em remédios para o consumidor final devem acabar
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


21/10/2015

Descontos em remédios para o consumidor final devem acabar

Alta do dólar encareceu a matéria prima dos medicamentos e a indústria farmacêutica está cortando os descontos que oferece às farmácias

Sabe aquele desconto que a gente costuma ganhar quando compra remédio? Eles já diminuíram e vão acabar, pois a alta do dólar encareceu a matéria prima dos medicamentos e a indústria farmacêutica está cortando os descontos que oferece às farmácias. Resultado: vai sobrar para o seu bolso.

Quem usa remédio controlado já está sentindo. A dentista Rayanne Cristina da Rosa compra remédios para diabetes, coração, pressão alta e Parkinson: um gasto com a saúde dos pais. “A diferença para mim nos últimos meses está na faixa dos R$ 200, mais ou menos”, calcula.

O último reajuste no preço dos remédios autorizado pelo governo foi o de março, aumento de 6% em média. Esse reajuste é feito uma vez por ano, mas agora os consumidores estão percebendo preços mais altos, porque os descontos estão diminuindo.

A indústria farmacêutica conseguia vender para as farmácias os remédios de referência e os genéricos com descontos de 50% e, dependendo do produto, era até maior. Isso de acordo com o sindicato do setor, o Sindusfarma. Aí, na hora de receber a conta no caixa, o dono da farmácia também dava um descontinho. O problema é que esses descontos das indústrias estão caindo, agora estão entre 30 e 40%, e a tendência é que fiquem ainda menores nos próximos meses.

Nessa conta que acaba pesando no bolso da gente, entram os custos de produção, que estão bem mais altos. Grande parte da matéria-prima dos remédios é importada, 90%. O dólar está muito alto e tem o custo da energia elétrica, que também subiu bastante para os empresários.

O representante do Sindicato das Farmácias do Distrito Federal diz que eles estão tentando segurar para não repassar tudo aos consumidores. “A gente sabe que a crise está aí para todo mundo e mesmo com um produto essencial, como é o caso do remédio, as pessoas só fazem conta. Então, se não tiver dinheiro para fazer a compra, essa compra também reduz e a gente está tentando ao máximo não perder cliente", afirmou Ítalo Portela.


Autor: Flavia Alvarenga
Fonte: G1

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581