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Paciente portadora de marcapasso completa maratona na cidade de Nova Iorque
 
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05/11/2015

Paciente portadora de marcapasso completa maratona na cidade de Nova Iorque

Editora de uma revista internacional quase morreu no início de 2015 e encerra o ano participando de sua sétima maratona, a segunda, em dois meses

A paciente portadora de marcapasso, Marianella Cordero (38), editora de uma revista internacional de celebridades, é uma atleta entusiasta e completou a Maratona da cidade de Nova Iorque em 1º de novembro — a segunda maratona da qual ela participa em dois meses.

Marianella recebeu o implante de um marcapasso em fevereiro deste ano - após ter sido diagnosticada com uma condição cardíaca conhecida como bradicardia — uma frequência cardíaca perigosamente lenta — que resultou na falta de oxigênio em seu cérebro, causando um coágulo sanguíneo. Atletas de alta competição podem apresentar frequência cardíaca baixa de até 40 bpm, porém Marianella estava chegando a quase 30 bpm, algumas vezes com um intervalo de oito segundos entre as batidas. “Eu nunca imaginei que um coração tão feliz estivesse batendo tão lentamente”, comenta a maratonista.

Em 30 de janeiro deste ano, Marianella acordou com uma terrível dor de cabeça, mas conseguiu chegar ao trabalho. “Acordei no dia seguinte no hospital. Eu não sabia por que estava lá, mas estava usando um roupão, tinha agulhas nos meus braços e havia um equipamento desconfortável preso no meu pescoço”.

O “equipamento desconfortável” era um marcapasso externo que estava a mantendo viva, porém ficou claro que Marianella precisava receber um marcapasso implantável. Uma vez que sua mãe também tinha marcapasso, Marianella acreditava que estes dispositivos eram estritamente para idosos e, a princípio, odiou precisar de um. “Eu refletia comigo: ‘Como uma atleta de 37 anos pode ter um marcapasso? Isso não está certo! Somente pessoas idosas precisam de marcapassos!’”. Agora, porém, ela aceita o “seu maravilhoso pedaço de tecnologia” que tem salvado sua vida, todos os dias.

O médico de Marianella, Dr. Luis Gutierrez Jaikel, do Hospital Mexico, em San José, Costa Rica, escolheu um marcapasso produzido por uma empresa alemã, como ele afirma: “a BMW dos dispositivos cardíacos”. E acrescenta: “Estou muito impressionado com esta empresa. A tecnologia ProMRI que eles possuem significa que pacientes com dispositivos cardíacos podem até realizar exames de ressonância magnética com segurança. Isso é extremamente importante para pacientes jovens que podem precisar desse exame mais tarde na vida”.

Ele também afirma que Marianella tem “muita sorte” por ter sobrevivido a um coagulo sanguíneo de maneira sã e salva. A memória dela ficou quase ilesa. Curiosamente, o único dano causado foi ela ter esquecido letras de músicas. “Estou aos poucos recuperando isso. Adoro cantar, mas não consigo me lembrar da letra de nenhuma música! E, por muito tempo, todas as músicas que eu gosto soaram estranhas para mim”, diz Marianella.

Agora, ela não apenas voltou a cantar, mas também a viver — uma verdadeira vida inspiradora que acumulou quase 28.000 seguidores no Twitter. Ela voltou ao seu glamuroso trabalho, no qual frequentemente esbarra em celebridades. Talvez o mais importante para Marianella, porém, é ela estar competindo em maratonas novamente.

Relembrando sua jornada de um leito de hospital até o percurso da maratona, ela diz: “Deixei o mesmo hospital 37 anos antes nos braços dos meus pais. Desta vez, eu tive cada um deles ao meu lado e me senti nascendo novamente, abençoada com a tecnologia em meu peito — meu marcapasso! Com ele, eu posso correr, então não é apenas um marcapasso, mas uma fábrica de sorrisos e de sonhos! Ele cuidou completamente da bradicardia. Eu nem penso mais nisso”.

O regresso físico de Marianella foi cuidado pelo treinador Andres Alfaro — inicialmente com caminhadas, depois com jogging e, atualmente, corridas em maratonas. Andres treina um grupo de mulheres corredoras de longa distância e ele jura que ninguém poderia imaginar que uma delas é paciente portadora de marcapasso. “Marianella é apaixonada por corrida e é ótimo treiná-la”, diz ele. “Ela treina tanto quando as demais corredoras e acompanha o ritmo. Ninguém acreditaria que ela tem um marcapasso se já não soubesse disso”.

Marianella participou da maratona da praia de Tamarindo em seu país natal, a Costa Rica, em setembro. É uma corrida exaustiva sob calor intenso. “Ninguém participa dessa maratona por diversão”, admite ela, “Você participa uma vez apenas para tirar da lista”.

Enquanto se preparava para percorrer cinco distritos da cidade de Nova Iorque em 1º de novembro, ela só pensou em diversão. É um marco para Marianella. Esta foi sua sétima maratona até agora — um número significativo e também uma celebração à vida, a qual ela quase perdeu em janeiro.


Autor: Redação
Fonte: DOC PRESS

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