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Deputados pedem mais recursos para investigar casos de microcefalia
 
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20/11/2015

Deputados pedem mais recursos para investigar casos de microcefalia

Já foram notificados 399 casos de microcefalia em bebês este ano, em sete estados do Nordeste

Os deputados cobraram mais dinheiro para o Ministério da Saúde combater e investigar o aumento de casos de recém-nascidos com microcefalia. O assunto foi debatido hoje, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.

A anomalia acontece quando o cérebro não se desenvolve adequadamente e o bebê acaba nascendo com a medida ao redor da cabeça tendo menos que 33 centímetros. O problema pode deixar consequências para toda a vida, como epilepsia, atraso intelectual, paralisia e autismo.

Já foram notificados 399 casos de microcefalia em bebês este ano, em sete estados do Nordeste. Ano passado foram registrados apenas 147 casos em todo o País. O Ministério da Saúde decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, fato que já foi informado à Organização Mundial da Saúde.

O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, informou que epidemiologistas, pesquisadores e laboratórios estão investigando a doença, para melhorar o diagnóstico, acompanhar as crianças afetadas e aconselhar grávidas e mulheres que tem ideia de engravidar nos próximos meses.

O diretor acrescentou que a Fundação Oswaldo Cruz, instituição de pesquisa do governo federal, isolou o vírus Zika no líquido do útero de algumas mulheres grávidas cujas crianças estão com a malformação, o que leva a crer que esse vírus é o que está causando a doença.

“Isso nos dá quase certeza de que a causa dessa malformação é a infecção pelo vírus Zika durante o primeiro trimestre da gravidez", informou Maierovitch.

O vírus Zika é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite dengue e febre chikungunya. No verão passado, o Brasil viveu uma epidemia de dengue. Na mesma época, o Nordeste enfrentou também uma grande circulação do vírus Zika.

Mais recursos

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) afirmou que o governo precisa intensificar o combate ao mosquito transmissor.

"Organizado o Ministério está, junto com as secretarias estaduais e municipais. O Ministério precisa é de mais dinheiro, porque isso é uma novidade no mundo - e é o Brasil - então precisa de mais recursos", completou Perondi.

A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), que está entre os parlamentares que pediram a realização do debate, concorda. Ela cobra a liberação dos 13 bilhões de reais que foram contingenciados do orçamento do Ministério da Saúde.

"Isso está fazendo falta para todas as pesquisas com relação à microcefalia, com relação a esse vírus, ao levantamento epidemiológico que precisa acontecer nos municípios e estados, para que a gente possa efetivamente minimizar todos os danos à nossa população", disse a deputada.

Grupo de trabalho

Os deputados formaram um grupo de trabalho para acompanhar as ações contra o avanço dos casos de microcefalia em recém-nascidos. Na última quinta-feira (19), está prevista uma reunião com integrantes da Frente Parlamentar da Primeira Infância e representantes do Ministério da Saúde sobre o assunto.


Autor: Ginny Morais
Fonte: Câmara Notícias
Autor da Foto: Antonio Augusto

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