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Luiz Antonio Munhoz assume a presidência da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia
 
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22/12/2015

Luiz Antonio Munhoz assume a presidência da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Dentre os vários desafios que se propõe enfrentar como presidente de uma sociedade que congrega 12 mil especialistas, um dos mais sérios é valorizar o Ortopedista Brasileiro

Em solenidade realizada durante o congresso da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT, no Expo Center Norte, de São Paulo, o medalhão que simboliza a presidência foi entregue a Luiz Antonio Munhoz da Cunha, do Paraná, que sucede no cargo a Marco Antonio Percope, de Minas Gerais.

O novo presidente, que passa a dirigir uma das maiores sociedades médicas brasileiras, é ortopedista pediátrico, chefia o Departamento de Ortopedia da Universidade Federal Paraná e o serviço de ortopedia pediátrica do Hospital Pequeno Príncipe do Paraná. Há mais de três décadas se dedica às atividades associativas.

Esta envolvido com SBOT há muitos anos. Passou por varias diretorias e comissões, tanto permanentes como temporárias e exercia a vice-presidência da SBOT na gestão que se encerra. Foi um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica - SBOP e da Sociedade Latino Americana de Ortopedia Pediátrica - SLAOTI. No Paraná, foi conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Paraná e da diretoria da Associação Médica Paranaense, na qual, hoje, integra o seu Conselho Fiscal.

Luta pela capacitação do profissional

Dentre os vários desafios que se propõe enfrentar como presidente de uma sociedade que congrega 12 mil especialistas, um dos mais sérios é valorizar o Ortopedista Brasileiro. Tema este que nominou a sua plataforma de campanha , chapa 1 “valorização do ortopedista”, durante o pleito de 2013 que elegeu que o elegeu presidente da SBOT.

Para cumprir estes objetivos são necessárias ações que procurem melhorar a formação e a educação continuada do médico ortopedista mas também ações junto ao poder público que permitam ao especialista infraestrutura e condições de trabalho. Não é fácil essa missão, diz ele, pois o governo atua na direção contrária, sucateando os hospitais, dificultando a aquisição de insumos e principalmente multiplicando o número de escolas médicas no país. "O que fatalmente levará a uma multiplicação no número de médicos e também impactará negativamente no controle de qualidade deste profissionais", explica. Nestes últimos anos o Brasil praticamente dobrou seus cursos de Medicina passou de 160 para quase 300 faculdades. Uma grande parte delas sem condições mínimas para formar adequadamente um médico.

“Para avaliar a gravidade da situação, basta dizer que o Brasil tem hoje mais Faculdades de Medicina do que a Índia, cuja população é várias vezes maior que a nossa. A previsão é que, em uma década, teremos 1,3 milhão de médicos no Brasil. A maioria absoluta dos quais não terá as condições mínimas de trabalho e, provavelmente, competência e acesso ao exame de título de especialista”, diz ele.

Munhoz da Cunha se orgulha de ter participado da Diretoria que, juntamente com o Conselho Federal de Medicina e outras sociedades de especialidade conseguiu o cancelamento do Decreto com o qual o Governo Federal pretendia, praticamente, retirar a atribuição das sociedades médicas em conceder títulos de especialista. Felizmente o movimento de parlamentares e das sociedades médicas manteve a prerrogativa das sociedades de especialidades em conceder o título que é hoje outorgados depois que o candidato passa por nove anos de estudos, seis anos como acadêmico e três anos como residente. Mas o presidente da SBOT entende que foi apenas a vitória foi de uma batalha, e que outras com certeza ainda virão.

Valorização profissional

Continuando na mesma linha, outro desafio da atual gestão é levar adiante a proposta de mudança dos valores da CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos. Ela está praticamente pronta, preparada pela Diretoria 2015 presidida por Marco Percope. Agora seguirá para a Câmara Técnica da Associação Médica Brasileira, para que os valores desatualizados possam ser adequados à importância do trabalho desenvolvido pelo médico.

Preocupação constante de quem, como Munhoz da Cunha, trabalhou muitos anos na formação de profissionais capacitados, é a Educação Continuada. Nesse campo, planeja implantar em nível nacional um programa desenvolvido no Paraná. Este é um projeto que aproxima o especialistas com experiência comprovada de cirurgiões que procuram atualização e trabalham em cidades de médio porte. As discussões de diferentes situações clínicas ocorrem em mesas redondas distribuídas como um “carrossel”. Portanto é um projeto, pretende alcançar e levar atualizações a ortopedistas que trabalham longe das grandes capitais.

Modelo norte-americano

Desafio maior e mais complexo que o novo presidente está decidido a assumir é auxiliar as entidades médicas a se organizarem de maneira a ter uma representação forte no Congresso Nacional. Pretende encampar a ideia do Deputado Federal, Luiz Henrique Mandetta, também ortopedista, e ajudá-lo na organização de um grande movimento em prol da representação política da classe. Assim será possível influenciar, com a experiência de seus profissionais na formação de políticas públicas de Saúde que não podem mais ser definidas dentro de gabinetes onde não se tem a vivência do dia a dia enfrentado pelo médico.

Uma das estratégias passa pela organização de um fórum de discussão de políticas públicas onde a SBOT procurará convidar personalidades. Devem participar como parlamentares ortopedistas, Henrique Mandetta, Ronaldo Caiado, Marcelo Bellinati, entre outros, jornalistas e talvez conseguir junto à Academia Americana a participação de algum representante da chamada ‘Bancada da Saúde’ de Washington. Nos Estados Unidos, a bancada coesa leva ao Congresso a visão do profissional de Saúde e influencia diretamente a política, de forma a indicar os melhores caminhos para o atendimento das necessidades da nossa profissão.

Para isto pretende incrementar as ações da Comissão de Políticas Públicas, cuja missão específica é funcionar como um mecanismo de desenvolvimento de políticas de Saúde’, explica Luiz Antonio Munhoz da Cunha. “E tendo como objetivo final a melhoria do atendimento da população, objetivo maior do médico e da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia”.


Autor: Redação
Fonte: DOC Press

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