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Microcefalia assusta e deve ser melhor estudada, dizem especialistas
 
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11/01/2016

Microcefalia assusta e deve ser melhor estudada, dizem especialistas

Em mesa redonda médicos falaram sobre o surto, que pode estar ligado não só ao zika vírus

Os casos de microcefalia em bebês, provavelmente ligadas ao zika vírus, vêm assustando a população brasileira. De acordo com o Ministério da Saúde, já foram notificados 3.174 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 684 municípios, de 21 unidades da federação. Mas será que todos os casos de microcefalia realmente estão ligados ao vírus? O que o Governo tem feito e pode fazer para melhorar a epidemia? Essas e outras questões foram discutidas durante a mesa redonda das Rádios Nacional Brasília e Rio de Janeiro e MEC AM, na última sexta-feira (8).

Em uma entrevista concedida ao ministério da Saúde, e ouvida durante o programa, o médico e professor da Universidade Federal da Bahia, Manoel Sarno, diz que o momento que o país está vivendo, principalmente a região Nordeste, não tem precedentes:

“Esse aumento da incidência de microcefalia, a gente nunca viu isso em nenhum outro momento da história. Até agosto de 2015 a gente via cinco ou seis casos de microcefalia. A partir do final de agosto temos percebido um aumento gradual nos casos dos ambulatórios de medicina fetal. Só hoje atendi 7 casos.”

Para Benny Schmidt, médico especialista em patologia cirúrgica e neuromuscular e chefe do Laboratório de Doenças Neuromusculares da Escola Paulista de Medicina, o Brasil precisa estudar melhor os casos de microcefalia, já que existem outros vírus, além do zika, podem estar relacionados à doença, como o da rubéola, do citomegalovírus.

Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Infectologia do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, Celso Ramos, a situação atual configura o maior problema de saúde no mundo, não só no Brasil. De acordo com ele, a falha não está nas medidas públicas que o país tem tomado, já que de 30 a 40 anos o problema se tornou mundial com a disseminação do mosquito Aedes aegypti.

“Não há nada fácil que possa resolver esse problema. (...) Mas, não é também, por outro lado, a gente imaginar que: ah bom, vamos ficar aqui sentados, olhando o mosquito voando em volta de nós, vendo o vírus sendo transmitido, e não vamos fazer nada.” completa.

Ainda de acordo com o ministério da Saúde, a vacina de rubéola não tem nada a ver com surto de microcefalia, como foi divulgado em redes sociais recentemente. O órgão lembra também que, por enquanto, a melhor orientação é se proteger contra o mosquito.


Autor: Redação
Fonte: EBC

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