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Cresce o número de ativistas antivacinação
 
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18/01/2016

Cresce o número de ativistas antivacinação

Grupo defende que a administração de vacinas pode causar doenças ou problemas no desenvolvimento, além de argumentarem que as novas medicações carecem de testes

Nos últimos anos, uma corrente de pessoas contrárias à vacinação ganhou força nos Estados Unidos e acabou se disseminando em outros países. Ativistas defendem que a administração de vacinas pode causar doenças ou problemas no desenvolvimento, além de argumentarem que as novas medicações carecem de testes.

O debate também repercute em grupos nas redes sociais. Na última semana, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, postou em sua página, uma foto da filha com a legenda: “visita ao médico, hora de tomar vacinas”. Até a última quinta-feira, o post teve mais 34.695 compartilhamentos e mais de 3 milhões de curtidas.

Favorável à imunização, Zuckerberg já havia causado polêmica em fevereiro do ano passado, após apoiar o livro On Immunity, que debate a vacinação nos EUA.

Grávida pela primeira vez, a geógrafa Greice Kelly Perske da Silva, 26 anos, participa grupos na internet onde são debatidos direitos feministas, gestação e outros temas. Ela diz que não se opõe totalmente às vacinas, mas que é preciso questioná-las.

– Nos grupos, encontro relatos de experiência e embasamento para tomar algumas decisões. Muitos sites oficiais só mostram o período e a tabela de vacinação. Eu não pretendo tomar nenhuma vacina. No Brasil, não temos direito, enquanto mães e pais, de fazer algumas escolhas. Não temos nem o direito de escolher o que vai acontecer com o nosso corpo ou sobre o corpo do bebê. A vacina é algo imposto, coisa que em outros países não acontece – argumenta.

Segundo a pediatra Maria Clara, a contraindicação para vacinas é rara. Contraindica-se para pacientes que tiveram reações adversas graves, como convulsões e anafilaxia. Ao contrário do que muitos pensam, febres e tosses não servem como contraindicação:

– Algumas vezes, o que pedimos é para atrasar a vacinação alguns dias para não confundir com a febre reacional à vacina. Em humanos, as vacinas já passaram por muitas fases e trazem segurança. Também oferecem a chance de ficar imune, sem ficar doente. Apenas um pequeno grupo de pessoas que fazem quimioterapia, que têm doenças imunes raras ou que são portadoras do HIV, correm o risco de adoecerem. Vacinas modernas são feitas a partir de uma pequena parte do agente, toxina da coqueluche, proteína da difteria, por exemplo, que não tem como desencadear doenças. A não vacinação nos levaria à pré-história em termos de saúde pública! – diz Maria Clara.


Autor: Redação
Fonte: Diário de Santa Maria

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