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Fábricas de células receberão verba de R$ 6,6 milhões
 
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17/09/2009

Fábricas de células receberão verba de R$ 6,6 milhões

Os pesquisadores vão trabalhar com dois tipos de células-tronco adultas

Dois centros, um no Paraná e o outro em Ribeirão Preto (SP), vão receber R$ 6,6 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para se transformar em "fábricas" de células-tronco adultas. A ideia é refinar as técnicas de laboratório que permitem cultivar essas células, para que seja possível distribuí-las para instituições de pesquisa biomédica em todo o Brasil.

A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, ligada à USP, deve contar com R$ 3,57 milhões em recursos do BNDES, enquanto o Centro de Tecnologia Celular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) vai receber R$ 3,04 milhões. As duas instituições já aplicaram tratamentos experimentais com células-tronco em pequenos grupos de pacientes, com sucesso considerável contra doenças como diabetes tipo 1, esclerose múltipla e problemas cardiovasculares.

Os pesquisadores vão trabalhar com dois tipos de células-tronco adultas, as mesenquimais (obtidas principalmente da medula óssea) e as células progenitoras endoteliais (cuja fonte mais promissora é o sangue do cordão umbilical).

As primeiras parecem ser capazes de dar origem ao tecido muscular, ósseo e adiposo (gordura), além de controlar o sistema de defesa do organismo, enquanto as endoteliais podem reconstruir vasos sanguíneos, o que faz delas armas interessantes contra males cardíacos e circulatórios, como isquemias.

Segundo o BNDES, a ideia é que ambos os centros "abasteçam" as instituições que fazem parte da Rede Nacional de Terapia Celular. "Vamos ser capazes de atender os membros da rede que necessitarem de um tipo específico de célula", explica Paula Hansen Suss, responsável pelo controle de qualidade do centro da PUC-PR.

"Se for necessário captar as células de alguém em Salvador e expandi-las [multiplicá-las] em laboratório, será viável fazer isso", diz Suss, que é orientanda de doutorado de Paulo Roberto Brofman, coordenador do centro paranaense.

Para a pesquisadora, o financiamento é mais um passo rumo ao uso clínico disseminado das células-tronco -caso elas realmente sejam eficazes. "Para a rede pública de saúde, é um investimento que vale a pena."


Autor: Reinaldo José Lopes
Fonte: Folha Online

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