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Rins únicos, procedentes de doadores muito jovens, podem ser suficientes para adultos
 
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17/09/2009

Rins únicos, procedentes de doadores muito jovens, podem ser suficientes para adultos

Os pesquisadores são do Tulane Abdominal Transplant Institute, em Nova Orleans

Adultos transplantados com rins únicos de doadores que possuem menos de cinco anos de idade evoluem, em longo prazo, tão bem quanto os adultos hospedeiros dos rins de crianças mais velhas, de acordo com uma nova pesquisa.

Na edição da página da internet da revista Clinical Journal of the American Society of Nephrology, os pesquisadores, todos do Tulane Abdominal Transplant Institute, em Nova Orleans, ressaltam que, se um doador tem menos de cinco anos de idade e o hospedeiro é um adulto, geralmente ambos os rins são transplantados, com base na crença de que um rim pequeno não forneceria massa nefrética suficiente.

Além disso, segundo declaração do Dr. Sander Florman ao Reuters Health, "tecnicamente, é bastante desafiador ‘dividir’ os rins destas criancinhas. É tão difícil que alguns programas não os utilizam nem em bloco – eles são simplesmente descartados. Então, esta é uma excelente forma de utilizar órgãos que, caso contrário, não seriam aproveitados".

Na edição da página da internet da revista Clinical Journal of the American Society of Nephrology, a equipe do Dr. Florman comparou os resultados de 40 adultos hospedeiros de rins únicos procedentes de doadores que apresentavam menos de cinco anos de idade aos de 39 receptores de rins doados por crianças entre os cinco e os dez anos de idade.

Conforme esperado, os rins do grupo de doadores mais jovens eram significativamente menores do que os de doadores mais velhos (p < 0, 001). Além disso, stents ureterais eram mais frequentemente necessários no primeiro grupo: 73% contra 38%.

A taxa de episódios de rejeição foi maior no grupo de doadores mais jovens, mas a diferença não foi estatisticamente significante: 25% contra 18% (p = 0,67). Da mesma forma, os grupos apresentaram incidências semelhantes de complicações cirúrgicas, de função retardada do enxerto e de proteinúria.

Enfim, não houve diferenças significativas na sobrevida dos pacientes nem na sobrevida do enxerto censurada por óbito, durante o período médio de acompanhamento de 5,3 anos.

“Transplantes de rins pediátricos únicos, a partir de doadores com menos de cinco anos de idade, podem ser empregados com complicações aceitáveis e bons resultados em longo prazo, assim como aqueles de doadores pediátricos maiores”, concluem os autores.

Uma declaração da American Society of Nephrology ressalta que, aproximadamente, 80.000 pessoas, nos EUA, estão à espera de transplantes renais. "Mas, agora, nós operamos mais de 120 destes casos", segundo Dr. Florman. "Isto não está salvando o mundo... mas, pelo menos, estamos ajudando mais pacientes a receberem rins transplantados".


Autor: Imprensa
Fonte: MedCenter MedScape

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