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Pesquisa revela que áreas ao ar livre para fumantes também são prejudiciais
 
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17/02/2016

Pesquisa revela que áreas ao ar livre para fumantes também são prejudiciais

Estudo realizado no Hospital Moinhos de Vento mostrou que até as plantas são prejudicadas

O tabagismo é uma doença epidêmica responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil. Desde 1996, o Brasil conta com uma lei federal que restringe o uso - e também a propaganda - de produtos derivados de tabaco em locais coletivos, públicos ou privados, com exceção às áreas destinadas para seu consumo, desde que isoladas e ventiladas (também conhecidos como fumódromos).

Um estudo realizado no bosque do Hospital Moinhos de Vento revelou dados importantes sobre os efeitos prejudiciais do cigarro. Ao comparar a qualidade do ar da antiga área destinada a fumantes com uma área livre de tabaco, os pesquisadores concluíram que limitar o fumo a áreas externas pode dar uma falsa ilusão de que não ocasionará danos aos que não são fumantes.

A pesquisa mostrou que as árvores próximas aos locais onde se tolera o consumo do tabaco no Hospital apresentam maiores níveis de elementos como níquel e chumbo. Além disso, as plantas apresentaram acúmulo de elementos químicos nas folhas e alterações genéticas na formação de pólen. A quantidade de partículas suspensas no ar foi duas vezes maior na área reservada a fumantes, o que significa ar de pior qualidade.

O estudo realizado em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) foi recentemente publicado na Environmental Science and Pollution Research International. O coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, Sérgio Luis Amantea, que conduziu o estudo, destaca dados impressionantes. "A Organização Mundial da Saúde estipula que a concentração segura de material particulado diária em um ambiente é de 25 mcg/m3. Nessas áreas os índices chegaram a 900mcg/m3, contrariando os conceitos de proteção por estar num ambiente aberto".

"Esta conclusão contribuirá para que cada vez mais este Hospital seja realmente uma área livre de fumo. A pesquisa evidencia que os fumódromos causam malefícios até mesmo para quem não tem esse hábito", destaca o superintendente de Educação, Pesquisa e Responsabilidade Social, Luciano Hammes.

Combate ao Fumo

Antes mesmo da pesquisa, que comprovou dados da literatura científica, o Hospital Moinhos de Vento já planejava não mais disponibilizar área para fumantes, mesmo que externamente. Hoje, o fumo é proibido em qualquer área do Hospital, e em toda a Instituição há sinalizações que indicam área livre de fumo.


Autor: Andressa Dornelles
Fonte: Critério

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