.
 
 
Anel vaginal pode reduzir em 30% risco de infecção por HIV, aponta pesquisa
 
Notícias
 
     
   

Tamanho da fonte:


24/02/2016

Anel vaginal pode reduzir em 30% risco de infecção por HIV, aponta pesquisa

O produto se mostrou ainda mais eficaz em mulheres com mais de 25 anos

Um anel vaginal contendo um novo microbicida pode reduzir em cerca de 30% o risco médio de infecção com o vírus da aids (HIV) nas mulheres — é o que mostram os resultados de dois testes clínicos publicados nesta segunda-feira. Esse tipo de anel, inspirado nos utilizados para contracepção ou tratamentos hormonais, contém o antiviral experimental dapirivine, que se espalha gradualmente. Eles devem ser trocados a cada mês.

— O uso dos anéis apresenta um interesse particular para as mulheres dos países em desenvolvimento, onde as taxas de infecção por HIV são elevadas e onde as mulheres têm mais dificuldade para convencer o parceiro a usar o preservativo — explicou a microbiologista Zeda Rosenberg, que comanda o centro International Partnership for Microbicides (IPM), ao apresentar o resultado dos estudos.

Ao todo, 4.588 mulheres entre 18 e 45 anos, com resultados negativos para HIV, do Malawi, da África do Sul, de Uganda e do Zimbábue participaram dos dois testes clínicos The Ring e Aspire. O levantamento foi realizado entre 2012 e 2015.

As mulheres que usaram o anel vaginal reduziram o risco de infecção pelo vírus de 27% a 31% comparativamente àquelas que usaram um placebo, afirmou o IPM. Os anéis se mostraram ainda mais eficazes nas mulheres com mais de 25 anos, entre as quais reduziram o risco de infecção em 61% no estudo Aspire e em 37% no The Ring. Segundo os pesquisadores, esta diferença se explica pelo fato de que as mulheres mais velhas usam os anéis mais frequentemente.

— Estes resultados dão uma nova esperança a inúmeras mulheres com alto risco de infecção que precisavam de mais opções para se proteger de maneira eficaz contra o HIV — ressaltou Rosenberg.

— As mulheres precisavam de um método discreto que agisse durante um longo período para proteger contra o HIV, além de ser um método que elas possam controlar e desejam utilizar — estimou Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que financiou o teste Aspire, publicado no New England Journal of Medicine.

Os resultados dos dois testes foram apresentados na conferência sobre os retrovírus e as infecções oportunistas (CROI) que ocorre nesta semana em Boston (Massachusetts). Cerca de 37 milhões de pessoas têm HIV no mundo, dentre as quais mais da metade são mulheres — segundo o Instituto Nacional da Saúde (NIH) americano.


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora

Imprimir Enviar link

Solicite aqui um artigo ou algum assunto de seu interesse!

Confira Também as Últimas Notícias abaixo!

 
 
 
 
 
 
 
Facebook
 
     
 
 
 
 
 
Newsletter
 
     
 
Cadastre seu email.
 
 
 
 
Interatividade
 
     
 

                         

 
 
.

SIS.SAÚDE - Sistema de Informação em Saúde - Brasil
O SIS.Saúde tem o propósito de prestar informações em saúde, não é um hospital ou clínica.
Não atendemos pacientes e não fornecemos tratamentos.
Administração do site e-mail: mappel@sissaude.com.br. (51) 2160-6581