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Em 12 semanas, Rio Grande do Sul registra 11 casos de zika em 2016
 
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24/03/2016

Em 12 semanas, Rio Grande do Sul registra 11 casos de zika em 2016

Três casos são autóctones, ou seja, de pessoas que contraíram o vírus no Estado

O Rio Grande do Sul registrou até esta quinta-feira 11 casos confirmados de zika vírus no Estado, sendo três deles autóctones – contraídos no próprio local. Em todo o ano de 2015, o RS teve apenas um caso – importado –, conforme dados divulgados pelas Secretaria Estadual de Saúde.

De acordo com o secretário João Gabbardo, combater a transmissão do zika vírus é agora a principal preocupação em relação a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Dos três casos contraídos no Estado, diagnosticados em moradores de Frederico Westphalen, Santa Maria e Ivoti, dois foram em gestantes.

O caso mais recente é de uma grávida da cidade no Vale do Sinos, que está no último trimestre de gestação e que provavelmente contraiu a doença em Novo Hamburgo. Ela começou a apresentar os sintomas em 23 de fevereiro. A secretaria disse que a grávida está recebendo o acompanhamento médico necessário, e espera que, por a gravidez estar em estágio avançado, o vírus não comprometa o desenvolvimento neurológico do bebê, que deve nascer em abril.

O Rio Grande do Sul tem, até o momento, 230 notificações de zika vírus, sendo que quase 170 delas ainda estão sendo analisadas. A Secretaria Estadual de Saúde acredita que, a partir de agora, os resultados dos testes devem ser divulgados mais rapidamente. Isso porque, desde a quinta-feira passada, o Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) é quem está realizando os testes, antes feitos na Fiocruz do Paraná. Apesar disso, mais de 50 resultados de casos enviados à Fiocruz ainda são aguardados.

A secretaria visitou, na quarta-feira, os municípios de Frederico Westphalen e Ijuí, onde há grande proliferação do Aedes aegypti e um número significativo de casos autóctones de dengue. Os municípios se comprometeram a criar um comitê de acompanhamento para manter os dados atualizados e devem ter ações de prevenção intensificadas.

O secretario de saúde disse que, a partir de agora, o auxílio das Forças Armadas no combate ao Aedes só poderá ser acionado pelo Comitê Estadual Intersetorial de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, e será focado em locais definidos pela secretaria. Ele destaca que a maior preocupação no momento é preservar as gestantes do contato com o mosquito.

— As gestantes têm de redobrar seus cuidados, usando repelentes e evitando lugares onde há maior presença do mosquito. Neste momento, não viajar não tem mais sentido, porque já temos zika circulando, inclusive, perto de Porto Alegre — disse Gabbardo.

Os números da dengue no Rio Grande do Sul em 2016 também não são animadores. Até o momento, o Estado já teve 386 casos confirmados, sendo 258 deles autóctones.

O município mais afetado além da Capital, que teve 113 confirmados – 82 autóctones –, sé Ijuí, com 68 casos. Destes, 63 foram contraídos no município. Em Selbach, Panambi e Frederico Westphalen, municípios onde os casos passam dos 20, o número de autóctones também é muito superior ao de casos importados.

Já a febre chikungunya, também transmitida pelo Aedes aegypti , teve 144 notificações em 2016, mas apenas quatro casos confirmados, todos contraídos fora do Rio Grande do Sul. O número ainda pode se modificar bastante, uma vez que mais de cem desses casos ainda estão sendo analisados.

Do fim de outubro do ano passado até o momento, o Estado já registrou 56 notificações de microcefalia. Mas só uma se confirmou até agora.

No caso confirmado, a mãe contraiu zika vírus ainda no começo da gestação, fora do Estado. Trinta suspeitas já foram descartadas e outras 25 estão sendo analisadas pela Secretaria Estadual de Saúde. 


Autor: Redação
Fonte: Zero Hora

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