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Aumento de casos de Gripe A antes do inverno antecipa a imunização
 
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24/03/2016

Aumento de casos de Gripe A antes do inverno antecipa a imunização

Crescimento de ocorrências do vírus em São Paulo, Santa Catarina e Goiás neste ano levará Ministério da Saúde a antecipar o começo da campanha de vacinação

A gripe A começou a circular mais cedo neste ano: o verão nem havia chegado ao fim quando a doença, geralmente associada ao frio, infectou as primeiras pessoas em Goiás, Santa Catarina e São Paulo. Enquanto os órgãos de saúde tentam encontrar explicações para a circulação atípica do vírus H1N1, o Ministério da Saúde resolveu antecipar o início da campanha de vacinação, que seria em maio, para 30 de abril.

Mais forte do que uma gripe comum, a doença costuma se proliferar no clima frio e úmido, entre o outono e o inverno. Em São Paulo, porém, nos três primeiros meses de 2016, já foram registrados mais casos do que em todo o país em 2015. Na cidade mais afetada, São José do Rio Preto, a vacinação começou mais cedo, e os primeiros moradores receberam as doses na quarta-feira.

– Acompanhamos com preocupação as notícias de outros Estados em que o clima é bastante semelhante ao nosso. Mas por aqui ainda não identificamos nada fora da curva. Nessa situação epidemiológica, não há justificativa para antecipar a vacinação – diz a médica Marilina Bercini, diretora do Centro de Vigilância em Saúde (CEVS) da Secretaria Estadual de Saúde do RS.

Antes do início da campanha de vacinação contra a gripe, apenas cidades que apresentarem número de casos muito acima do normal devem receber doses pela rede pública. Na particular, as vacinas adaptadas para 2016 já estão sendo vendidas e há clínicas relatando procura bem acima do esperado para esta época do ano.

– A vontade de se proteger começou bem mais cedo por conta dos casos em São Paulo – relata Andiara Gitz, gerente de uma clínica em Porto Alegre.

A vacina contra a gripe chega novamente em duas formas: a trivalente, que será disponibilizada nos postos de saúde e já é vendida na rede privada, protege contra três tipos de vírus. Já a tetravalente, que entra em seu segundo ano de aplicação no Brasil, imuniza contra um quarto tipo da doença, mas só deve chegar às clínicas particulares em abril.

Os Estados que registraram casos de gripe A neste início de ano levantam hipóteses, mas ainda não encontraram motivos para a contaminação pelo vírus ter se espalhado tanto antes do período de frio. Em São Paulo, a Secretaria da Saúde avalia que o verão atípico, marcado por dias de muita chuva e temperaturas amenas, pode ter contribuído para que o vírus se espalhasse.

Em Santa Catarina, onde foram registrados pelo menos oito casos de influenza A neste ano, a Vigilância Epidemiológica acredita que o vírus possa estar mais resistente. A diretora da Vigilância em Saúde do RS, Marilina Bercini, explica que o H1N1 é um vírus que já circula no país, portanto, casos de gripe A não podem mais ser considerados incomuns.

Ainda assim, a expectativa é de que sejam registrados mais casos no Estado neste ano do que em 2015. 

A VACINAÇÃO

 

 

A distribuição de vacinas à população pela rede pública deve começar em 30 de abril, quando tem início a campanha nacional de vacinação contra a gripe.

 

 

Clínicas particulares já vendem a vacina trivalente (por cerca de R$ 70), que protege contra o vírus H1N1, e em abril devem receber doses da tetravalente.

 

 

O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, também está disponível no sistema público e nas farmácias. Seu uso é recomendando para evitar o agravamento dos sintomas da gripe.

GRIPE A (H1N1)

Contágio
Ocorre por meio de espirros, tosse e contato direto com pessoas ou locais e objetos contaminados (aperto de mão ou utilização de talheres, por exemplo). 
Para diminuir as chances de contágio, os locais fechados devem ser evitados e o hábito de lavar as mãos (se possível, com álcool gel) deve ser frequente.

 

 

Sintomas
São parecidos com os de uma gripe comum: febre alta, dor no corpo, na garganta e tosse. Falta de ar, desconforto respiratório e tontura também podem acontecer.

 

 

Grupos prioritários
Terão prioridade de vacinação crianças de seis meses a cinco anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias de pós-
parto, presos e funcionários do sistema prisional.

COMO PREVENIR

- Adotar hábitos simples de higiene, como lavar as mãos frequentemente com água e sabão.
- Não compartilhar objetos pessoais se estiver com sintomas.
- Cobrir boca e nariz com lenço descartável ao tossir e espirar.
- Manter ambientes de grande circulação sempre limpos.
- Deixar ambientes úmidos ventilados e iluminados com luz solar.


Autor: Guilherme Justino
Fonte: Zero Hora

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