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Pastoral pede doações para famílias de bebês com microcefalia em PE
 
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28/03/2016

Pastoral pede doações para famílias de bebês com microcefalia em PE

Famílias estão precisando de fraldas e alimentos não perecíveis

Em menos de um mês, 15 famílias de bebês que nasceram no Grande Recife com microcefalia, associada ao vírus da zika, foram incluídas no cadastro da Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Nordeste 2. A entidade, ligada à Igreja Catóilica, lançou, no iníco de março, o Disque Solidariedade Microcefalia, que pretende apoiar essses núcleos familiares. Agora, a pastoral faz um apelo à sociedade: faltam recursos básicos, como alimentos não perecíveis e fraldas.

Diante desse quadro, a entidade pede apoio e justifica. Integram esses núcleos familiares mães que largaram seus empregos para cuidar, em tempo integral, de seus filhos e pais desempregados que passaram a viver de “bicos”. Após o lançamento do Disque Solidariedade, a demanda cresceu. E, assim, a pastoral também está precisando de mais "anjos", como são chamados os voluntários.

O Disque Solidariedade Microcefalia foi lançado no dia 14 deste mês. e contempla, a princípio, 50 paróquias do Recife. A ideia dos católicos é reforçar a ação para ajudar as famílias de bebês vítimas de malformação em decorrência do vírus da zika e evitar casos de abandono.

Os pais ou parentes das crianças que ligarem para o telefone (81) 3204.1373, das 8h ao meio-dia, de segunda a sexta, contarão com apoio de agentes e voluntários ligados à Igreja.

Para o coordenador da Pastoral da Saúde Nordeste 2, Vandson Holanda, a crise econômica acentuou os problemas dessas famílias. O aumento no grau de necessidade foi percebido a partir de fevereiro deste ano, segundo o coordenador.

“São pessoas que não têm o que comer e que vivem em comunidades muito carentes. As mães e os pais estão desempregados. A mãe fica cuidando do bebê e o pai sofre por falta de oportunidade. Eles vivem de ‘bicos’, mas nem isso está ajudando”, comenta.

A pastoral pede, sobretudo, fraldas – nos tamanhos de até um ano – roupinhas para os bebês e alimentos não perecíveis. “A pessoa pensa que não precisa doar comida porque o bebê toma leite, mas temos que pensar que essas mães precisam comer. Precisam se alimentar direito para produzir leite com nutrientes”, completa Vandson.

O que não é problema para a instituição é o número de pessoas que desejam doar parte de suas vidas para ajudar o próximo. Fora os cerca de 500 voluntários habituais da pastoral, foram contabilizados 20 novos “anjos”, até a última terça-feira (22).

“Estamos treinando essas pessoas para ter esse contato com crianças com microcefalia. A formação também inclui a questão psicológica e o apoio espiritual. Porque, independente da religião, é preciso ter esse olhar diferenciado para uma mãe que vai ter uma pessoa dependente dela para sempre, uma mãe que teve sua rotina mudada de uma hora para outra”, explica Vandson.

O coordenador adianta que pretende expandir a campanha para os outros estados atendidos pela pastoral como Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. “Começamos por Pernambuco, em especial o Recife, por causa do grande número de casos de microcefalia, mas já pediram para a gente ampliar o serviço”, acrescenta. Ele informa que a Paraíba é o próximo estado da lista.

A previsão é que Vadson se encontre com o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, logo após a Páscoa, para definir a atuação da instituição no estado. Quem quiser integrar essa rede do bem e ajudar essas famílias pode mandar mensagem para o telefone (81) 9-9693-9018 ou ligar para o número (81) 3204-1373. 


Autor: Redação
Fonte: G1

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