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UFU estuda ação de proteína em tratamento de infecção pulmonar
 
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05/04/2016

UFU estuda ação de proteína em tratamento de infecção pulmonar

Recursos para testes em seres humanos ainda serão captados

Uma pesquisa orientada pelo professor Robinson Sabino Silva, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICBIM) e credenciado nos programas de pós-graduação em Ciências da Saúde e em Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), pode dar uma nova esperança para quem tem diabetes e sofre com infecções respiratórias.

O trabalho, que envolve pesquisadores da UFU, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta uma relação entre a proteína SGLT1 e a diminuição de glicose e líquido pulmonar. Os pesquisadores integram o Grupo de Pesquisa em Fisiologia Integrativa e Nanobiotecnologia Salivar, do ICBIM/UFU.

Segundo Silva, já eram conhecidos outros benefícios da proteína SGLT1 nas glândulas salivares e no intestino, mas ainda não havia estudos concretos da atuação nos pulmões. “Estudo essa proteína há dez anos e, agora, os resultados indicam que a SGLT1 promove a diminuição da concentração de glicose e do volume de líquido pulmonar, reduzindo o risco de infecções respiratórias”, explicou.

De acordo com Silva a pesquisa foi realizada com animais e, o próximo passo, é captar recursos para realizar testes em humanos.O grupo fez experimentos em ratos diabéticos, injetando dois tipos de fármacos: um que estimulava o efeito da proteína SGLT1 e outro que bloqueava o efeito dela.

A pesquisa concluiu que a atividade da proteína SGLT1 em células alveolares do pulmão de ratos diabéticos modula a concentração de glicose e a proliferação bacteriana no líquido de superfície das vias. “A partir desse trabalho podemos criar novos medicamentos e minimizar esse problema que gera tantos custos e filas em hospitais. Observamos a alta incidência de pneumonia em diabéticos e quisemos reverter esse quadro. O trabalho abre perspectivas para o desenvolvimento de novos fármacos”, afirmou.

Para o orientador do estudo, a descoberta reflete um sonho realizado, mesmo não tendo previsão para testes. “Com a estrutura que já temos conseguimos ter um gasto de R$ 30 mil a R$ 40 mil com a pesquisa – incluindo reagentes e materiais. Sabemos da importância desse estudo visto que de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF) existem 500 milhões de pessoas diabéticas no mundo. No Brasil a expectativa é que 10% da população tenha a doença”, acrescentou.


Autor: Redação
Fonte: G1

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