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Agência Nacional da Saúde divulga novos resultados do Programa Parto Adequado
 
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08/04/2016

Agência Nacional da Saúde divulga novos resultados do Programa Parto Adequado

Hospital Moinhos de Vento é o único do RS a integrar o grupo de instituições que já alcançaram resultados significativos na redução do número de cesáreas

Em reunião realizada na terça-feira (05), a Agência Nacional de Saúde Suplementar divulgou novos resultados sobre o Programa Parto Adequado, que visa a redução das cesarianas desnecessárias no Brasil. Os dados revelaram que as 40 instituições privadas e públicas estão mantendo uma média de 31% de partos normais entre o público-alvo das medidas. Seis meses antes do fim do projeto, 21 hospitais – mais da metade - já atingiram pelo menos 40% de partos vaginais, alcançando marco importante no âmbito da iniciativa.

O Hospital Moinhos de Vento é o único do Rio Grande do Sul que integra a iniciativa. Para o Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, Marcos Wengrover Rosa, fazer parte do projeto é um marco na história da maternidade da Instituição. “Neste ano conseguimos atingir a meta estabelecida de redução de cesarianas com um considerável incremento na qualidade e segurança tanto para a mamãe quanto para o bebê. Foi uma ótima oportunidade para otimizar vários processos assistenciais bem como identificar novas oportunidades de melhorais que certamente virão”, ressalta.

Hoje, no Brasil, o número de cesáreas entre os beneficiários de planos de saúde chega a 85%, um índice alarmante quando comparado com a recomendação de partos cirúrgicos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que não deve ser superior a 15%. A redução da taxa de cesáreas desnecessárias entre os hospitais que integram o Parto Adequado equivale ao salto que o índice deu em praticamente uma década – de 2006 a 2015 -, período em que o número de cesáreas na saúde suplementar passou de 75,5% para 85,5%.

Antes de dar início às medidas para reduzir as cesáreas desnecessárias, os hospitais e maternidades apresentavam, em média, 22% de partos normais. Passados 12 meses, o grupo registrou um aumento de nove pontos percentuais na taxa de partos vaginais entre as gestantes atendidas nessas instituições, que são o alvo das mudanças implementadas.

Outros indicadores monitorados também têm apresentado resultados que corroboram a eficácia das medidas, entre os quais as admissões em UTI neonatal decorrentes de cesáreas prematuras. Seis hospitais já conseguiram reduzir as internações, com índices que variaram de 29% a 67% de queda. No Brasil, 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis estão relacionados à prematuridade. Quando não tem indicação médica, a cesárea ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Além dos riscos para o bebê, a internação em UTI neonatal eleva sobremaneira os custos hospitalares.

“Continuamos avançando de maneira muito rápida e consistente, consolidando o que já havíamos cumprido e avançando ainda mais, com resultados que eram esperados apenas em setembro”, avalia a diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira, ao destacar que os modelos testados no projeto serão futuramente disseminados para todo o país.

Mudanças

Para atingir esses resultados, os hospitais privados e públicos que participam do projeto Parto Adequado estão promovendo melhorias na infraestrutura hospitalar, nos processos de trabalho e incentivando mudanças culturais. As medidas têm possibilitado a incorporação de equipe multiprofissional, promovido a capacitação dos profissionais para ampliar a segurança na realização do parto normal e a revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto. Tudo isso com o engajamento do corpo clínico, das equipes e das próprias gestantes.


Autor: Shirlei Manteufel
Fonte: Hospital Moinhos de Vento

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