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Pré-natal não teria identificado risco de microcefalia em segundo caso relacionado ao zika no RS
 
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11/04/2016

Pré-natal não teria identificado risco de microcefalia em segundo caso relacionado ao zika no RS

Após afirmar que não havia suspeita da malformação durante gravidez, secretária municipal da Saúde de Cachoeira do Sul voltou atrás e disse que havia desconfiança

Confirmado na quinta-feira, o segundo caso de bebê nascido com microcefalia relacionada à doença não teria despertado suspeitas da rede de saúde durante o pré-natal. Trata-se de um menino, nascido em Cachoeira do Sul, na Região Central. A mãe relatou ter viajado a Campinas (SP) nos primeiros meses de gestação. Ela teria apresentado sintomas do vírus, mas os teria confundido com uma alergia a amendoim. Durante o acompanhamento antes do parto, a malformação no feto não teria sido notada:

— Ela teve o pré-natal normal, com 10 consultas e não foi identificado nada até porque ela não acusou nenhum tipo de anomalia que tivesse ficado doente— disse, em um primeiro momento, a secretária da Saúde do município, Marta Caminha.

Mais tarde, Marta voltou atrás e disse que antes do nascimento já havia uma desconfiança de que o bebê teria a malformação:

—No pré-natal, houve algumas suspeitas e aí o caso passou a ter um acompanhamento.

A criança nasceu em outubro no Hospital de Caridade e Beneficência, com perímetro cefálico de 31 cm, abaixo dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que são de 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas.

Em entrevista ao Jornal do Povo, a coordenadora da área materno-infantil do hospital, Elisiane Maciel da Rosa, confirmou que a incidência da doença não era esperada:

– Foi uma surpresa para todos, porque nenhum exame havia apontado problema no desenvolvimento do feto – disse ao jornal.

A investigação do caso e o atendimento à criança ocorrem no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde o bebê é atendido pelos serviços de Neurologia e Genética. De acordo com a médica geneticista do Clínicas Maria Teresa Vieira Sanseverino, o menino vai ter o acompanhamento na instituição com exames e avaliações, mas outros procedimentos como a fisioterapia, por exemplo, devem ser feitas no próprio município.

Em todo o Brasil, já há o registro de 1046 crianças que nasceram com microcefalia. Destas, 170 tiveram a confirmação de que a malformação estava relacionada ao zika vírus.


Autor: Camila Kosachenco
Fonte: Zero Hora

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