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Fatores de risco cardíaco reduzem a expectativa de vida em dez anos, diz estudo
 
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21/09/2009

Fatores de risco cardíaco reduzem a expectativa de vida em dez anos, diz estudo

Apesar de não contarem com mulheres no estudo, os autores destacam que o impacto do tabagismo, hipertensão e colesterol alto provavelmente seria o mesmo em sua expectativa de vida

Um fumante de 50 anos de idade com histórico de pressão e colesterol altos tem grandes chances de morrer dez anos mais cedo do que alguém da mesma idade que não apresenta os mesmos fatores de risco cardiovascular, segundo estudo britânico publicado na última edição da revista científica BMJ. Acompanhando, por 40 anos, mais de 19 mil homens de meia idade, os especialistas observaram que aqueles que apresentam os três fatores de risco teriam três vezes mais chances de morrer de causas cardiovasculares, e viveriam de dez a 15 anos a menos do que os que não apresentam este perfil.

"Fomos capazes de colocar um número sobre o que pode ser alcançado ao lidar com esses três fatores de risco para doença cardíaca durante a meia idade", destacou o epidemiologista Robert Clarke, da Faculdade de Saúde Pública. "A boa notícia é que essas coisas podem ser controladas. Podemos fazer mudanças para ajudar-nos a ter uma vida mais longa e saudável", completou o especialista.

As análises mostraram, de forma geral, que além de serem mais propensos a morrer de causas cardiovasculares, os fumantes hipertensos e com colesterol alto têm duas vezes mais chances de morrer por outras causas não relacionadas a doenças cardíacas e vasculares. A expectativa de vida de homens de 50 anos com esse perfil seria de mais 24 anos, enquanto aqueles que não têm nenhum dos três fatores de risco viveriam mais 33 anos, podendo chegar aos 83 anos de idade com mais saúde. Além disso, se outros aspectos nocivos, como a obesidade e o diabetes, estivessem presentes nos primeiros, essa diferença de expectativa de vida poderia chegar a até 15 anos.

Embora não houvesse mulheres no estudo, os autores destacam que o impacto do tabagismo, hipertensão e colesterol alto provavelmente seria o mesmo em sua expectativa de vida. "Mulheres vivem mais do que o homem, mas isso é largamente explicado pelo fato de que elas têm, tradicionalmente, menos desses fatores de risco". Por isso, segundo eles, a mudança no estilo de vida pode trazer benefícios significativos para a saúde e longevidade.


Autor: Imprensa
Fonte: Uol Boa Saúde

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