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Lama da barragem de Mariana contém metais cancerígenos, diz especialista
 
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09/05/2016

Lama da barragem de Mariana contém metais cancerígenos, diz especialista

Mariana, a maior tragédia ambiental da história do País, ocorreu em 11 de novembro do ano passado, deixando 19 mortos

Lama vazada no rompimento da barragem de Mariana (MG) contém metais que podem causar câncer. A afirmação foi do especialista em toxicologia aquática, Adalto Bianchini, durante audiência pública, na última quinta-feira (5), da comissão externa da Câmara dos Deputados que trata do assunto.

Bianchini explicou que a concentração de arsênio, cádmio e chumbo, encontrada em algas no Rio Doce, foi até dez vezes maior que as de algas em proteção ambiental.

Peixes e outros animais marinhos que se alimentam desses micro-organismos também são contaminados, numa cadeia alimentar que pode chegar ao homem. Os metais no corpo podem causar câncer.

Mariana, a maior tragédia ambiental da história do País, ocorreu em 11 de novembro do ano passado, deixando 19 mortos. O rompimento da barragem, que atingiu diversos municípios ao longo do Rio Doce, até sua foz no litoral do Espírito Santo, liberou mais de 60 milhões de metros cúbicos de lama, o suficiente para encher 24 mil piscinas olímpicas.

Novas ações

O especialista afirmou que o programa de monitoramento de longo prazo, instalado pelo governo federal no ano passado, deve propor novas ações: "Primeiro é, obviamente, a limitação do vazamento nas barragens. Eu acho que essa é a principal ação a ser feita agora. E também está sendo pensada nesse programa de monitoramento a possibilidade de desenvolver tecnologias de biorremediação. Ou seja, fazer o tratamento desse material contaminante na base do estuário. Porque em mar aberto é muito difícil em virtude da extensão da área. Mas, já existem uns projetos e ações que vão ser incorporados no monitoramento biológico, que devem ser incorporados para fazer a remediação do sistema."

Tecnologia e sustentabilidade

O deputado Evair de Melo (PV-ES), que comandou a reunião, avaliou bem a audiência e afirmou que unir tecnologia e sustentabilidade é uma boa solução para o caso.

"Eu sou um apaixonado e um convencido pela pesquisa, pela ciência e pela tecnologia, o que me fortalece muito nessa minha convicção, nessa defesa incondicional dos princípios da sustentabilidade a partir da ciência e tecnologia, do conhecimento produzido. Negar a ciência, negar a pesquisa é negar a educação. Talvez seja a grande agenda do Brasil", observou o parlamentar.


Autor: Redação
Fonte: Câmara Notícias

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