Os problemas de gestão da saúde brasileira estão chamando a atenção da comunidade científica internacional principalmente por dificultarem o acesso dos pacientes aos avanços da medicina em doenças como o câncer. Chairman do Comitê Latino-Americano da ISPOR, entidade científica internacional com mais de 20 mil associados no mundo, o oncologista do Hospital do Câncer Mãe de Deus, Dr. Stephen Stefani, está coordenando a elaboração de definições e plano prático para realidade latino americana e brasileira.
Nesta semana, Dr. Stefani é um dos palestrantes em Washington, no congresso da International Society of Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR), debatendo modelos de gestão em saúde que contemplem a realidade nacional com recursos insuficientes, mas com exposição a tecnologias de ponta. O foco são ferramentas de gestão sofisticadas e critérios transparentes para definir prioridades que devem ser trabalhados de forma ágil e científica levando em consideração que o cenário global aponta na direção de financiamentos insuficientes para garantir equidade e incorporação das novas, complexas e caras tecnologias em saúde.​