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No mundo, uma em cada 4 gestantes opta pela interrupção da gravidez
 
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02/06/2016

No mundo, uma em cada 4 gestantes opta pela interrupção da gravidez

A interrupção voluntária da gestação é sério problema de saúde pública

Obter informações periódicas sobre taxas de abortamento induzido em nível mundial é fundamental como parte da estratégia para redução de gestação não planejada e até da mortalidade materna. O periódico “Lancet'', um dos mais importantes do mundo, traz dados atuais sobre o panorama mundial deste sério problema de saúde pública. As publicações anteriores ocorreram em 2003 e 2008. Os autores do artigo estimaram tendências na incidência do abortamento provocado no período de 1990 a 2014 em diversos países. Eles calcularam também a proporção de gestações que terminam em interrupção da gravidez e examinaram se estas taxas variavam em países segundo a legislação vigente. Dados de agências governamentais, de fontes internacionais e de estudos foram usados abrangendo 184 países, com representantes de todos continentes.

O resultado mais relevante mostra que uma estimativa de 35 abortos anualmente por 1000 mulheres, com idades entre 15-44 anos, em todo o mundo, para o período de 2010-14. Isso significa uma redução de 5 pontos ou casos na comparação com o período de 1990-1994. Mas os detalhes da pesquisa é que chamam a atenção. De fato, por causa do crescimento da população, o número anual de abortos em todo o mundo aumentou entre 5 e 9 milhões de 50.4 milhões, em 1990-1994 para 56,3 milhões, em 2010-14. Nos países desenvolvidos, a taxa de abortos diminuiu 19 pontos, indo de 46 para 27 enquanto no mundo em desenvolvimento, a redução foi bem menor: 2 pontos, passando de 39 para 37 (34 a 46). Os autores sugerem que uma em cada 4 gestações terminou com a interrupção da gravidez. Duas curiosidades: globalmente, 73% dos abortamentos ocorreram em mulheres casadas, em 2010-14, na comparação com 27% observado em mulheres solteiras. E em relação a legislação sobre direito de abortamento, não houve diferenças entre as taxas dos países que proíbem o abortamento (ou permitem apenas nos casos de risco à vida da mulher) e onde ele é permitido, quer por problemas sociais, psicológicos ou apenas pelo desejo da mulher de não ser mãe, naquele momento.

A proposta final é garantir o acesso aos cuidados de saúde sexual e reprodutiva de milhares de mulheres, principalmente em países pobres. Mas isso inclui outra discussão muito complicada que é assegurar o acesso ao aborto seguro.


Autor: Redação
Fonte: Uol

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