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Estudo mostra a relação entre baixo número de pediatras e incidências de doenças na infância
 
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02/06/2016

Estudo mostra a relação entre baixo número de pediatras e incidências de doenças na infância

Brasil foi o primeiro país a aderir ao Currículo Pediátrico Global, que incentiva redução da desigualdade entre países na formação de médicos

Um dado estatístico mostra a impressionante diferença entre o número de médicos pediatras por habitante analisando os dois extremos do Ranking. Enquanto Niger, na África, possui um médico para cada 250 mil crianças, na Suécia há um médico para cada mil crianças. O resultado é maior número de crianças doentes e um índice de mortalidade infantil muito distinto. O tema foi apresentado no primeiro dia do IX Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria, que acontece no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre (RS).

A visão do Global Pediatric Education Consortium é promover a melhoria no atendimento de saúde para recém nascidos, crianças, adolescentes e jovens através da educação e treinamento de pediatras e profissionais que cuidam de crianças.

- Acreditamos que isso é possível acontecer em países como o Brasil, que aliás, foi o primeiro país a fazer parte o que nos impressionou muito positivamente. Isso pode acabar incentivando outros países da América Latina como Argentina, Bolívia, a adaptar esses padrões de cuidados. A intenção é que todos usem um mesmo currículo e padrão de atendimento e desenvolvimento da pediatria em um mundo globalizado - afirmou o médico Hazen P. Ham, dos Estados Unidos, convidado internacional do Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria.

A filosofia de trabalho é proporcionar condições para que jovens se qualifiquem dentro de seus países ao invés de buscarem oportunidades em nações mais desenvolvidas.

-A África é um problema muito particular, mas é um quadro que também pode ser percebido na América Latina. Médicos estudantes não conseguem receber ensino e qualificação em seus países e acabam indo para outros locais como Estados Unidos, Austrália e Inglaterra em busca de conhecimento. Porém a partir do momento que eles buscam o ensino nesses países acabam, não retornando. O objetivo é que possamos ensinar e educar os profissionais em seus países e o GPEC procura oferecer esses recursos para os países, como já foi feito em Ruanda onde oferecermos programas de treinamento. As chances de estudantes ficarem e se tornarem pediatrias nesse país, agora são maiores - completou Ham.

O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Eduardo Vaz, falou sobre as dificuldades de implantação do Currículo Pediátrico no Brasil.

- Tivemos apoio de alguns setores do Ministério da Educação que trabalharam exaustivamente essa questão. Não conhecíamos o curriculo do GPEC, mas já debatíamos o currículo há mais tempo. A cada ano mais universidades e residentes entram no programa e é importante a luta. Precisamos melhorar a qualificação do nosso médico pediatra - disse.

O Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria acontece até sábado (04/06) no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre (RS). O evento é promovido pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul. A programação completa pode ser conferida em gauchogauchopediatria.com.br.


Autor: Marcelo Matusiak
Fonte: Play Press
Autor da Foto: Marcelo Matusiak

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