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Supercomputador que faz pesquisa sobre o vírus da zika pode parar
 
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22/06/2016

Supercomputador que faz pesquisa sobre o vírus da zika pode parar

Custo do equipamento é de R$ 500 mil ao mês apenas em conta de luz

A pesquisa do mapeamento genético do vírus da zika e outras cinco que estão em análise através do Supercomputador Santos Dumont, instalado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) em Petrópolis, Região Serrana do Rio, estão ameaçadas. Segundo o diretor de Tecnologia da Informação do LNCC, Wagner Leo, o desligamento do equipamento pode ocorrer em setembro, caso o governo federal não ofereça aporte financeiro.

O equipamento foi inaugurado em janeiro deste ano com um investimento inicial de R$ 60 milhões. O custo mensal de energia para o funcionamento da máquina é de aproximadamente R$ 500 mil, cerca de R$ 6 milhões / ano. Os equipamentos de apoio consomem mais R$ 2 milhões / ano. Segundo Wagner Leo, o investimento ideal seria de R$ 16 milhões.

O orçamento previsto para a manutenção da máquina neste ano é de R$ 8,121 milhões. O governo federal afirma que os repasses estão em dia. Segundo a direção do laboratório, os recursos enviados até o momento não são suficientes. Nem o governo nem o laboratório informam o valor que já foi repassado até o momento. O governo promete repassar mais R$ 4,6 milhões ainda este ano.

A máquina, que tem capacidade para fazer 50 pesquisas simultaneamente, realiza apenas seis, como forma de economizar energia e evitar o aumento do custo.

“Não temos condições de explorar toda a sua potência porque, se fizermos isso, não vamos dar conta de pagar os custos gerados pelo Supercomputador”, explicou o diretor do LNCC, Augusto Gadelha. Além das seis pesquisas realizadas atualmente por meio da tecnologia, outras 75 estão na fila.

Além de interromper pesquisas importantes, a falta de funcionamento pode causar danos irreparáveis ao Supercomputador -- a máquina é uma das quatro brasileiras entre as mais rápidas do mundo em 2016.

Governo espera funcionamento pleno

Por meio de nota, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações confirmou a previsão de aumento no repasse.

"O valor (R$ 8,121 milhões) cobre os custos do Instituto até os próximos meses e já negocia (o McTI) com a área econômica uma suplementação orçamentária, já tendo sido solicitado o valor adicional de R$ 4,65 milhões, que está em análise no Ministério do Planejamento", pontua a nota. O documento diz ainda que o orçamento previsto tem sido repassado.

"Como o LNCC está recebendo regularmente a sua parte orçamentária, o Ministério espera que o equipamento retorne ao seu funcionamento pleno para não prejudicar as pesquisas e projetos desenvolvidos por esse importante centro", diz ainda a nota.

O supercomputador tem capacidade de realizar 1,1 quatrilhão de operações de soma e subtração por segundo. É considerado o maior da América Latina e está entre os 10 maiores do mundo. Ele possibilita que projetos feitos antes no exterior sejam realizados no Brasil. Disponível para comunidade científica, o equipamento teve o investimento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico.


Autor: Redação
Fonte: G1

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