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Distúrbio do sono é comum em crianças com doença renal que não depende de diálise
 
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23/09/2009

Distúrbio do sono é comum em crianças com doença renal que não depende de diálise

Resultados de um estudo indicam que transtornos do sono são comuns e um problema pouco reconhecido em crianças e adolescentes com insuficiência renal crônica (IRC) não dependente de diálise

Distúrbios do sono são comuns em adultos com IRC, mas “dados sobre crianças são escassos”, disse por e-mail Rajiv Sinha, da University of British Columbia, Vancouver, à Reuters Health.

Em um estudo prospectivo conduzido no Children´s Hospital em British Columbia, Dr. Sinha e colaboradores caracterizaram a prevalência e tipo de distúrbio do sono em 49 crianças e adolescentes não dependentes de diálise, entre 6 e 18 anos (idade média, 14 anos).

A coorte incluiu 19 receptores de transplante renal com função estável do enxerto, pois esses pacientes também foram considerados como tendo IRC. Todas as outras crianças estavam esperando por transplante.

A equipe do estudo usou um questionário validado para o sono pediátrico para avaliar distúrbio da respiração durante o sono, síndrome das pernas inquietas/movimento paroxístico da perna, insônia, e sonolência diurna excessiva.

“Nós observamos que mais de um terço (37%) da população do estudo... era propenso a sofrer de distúrbios do sono”, disse Dr. Sinha à Reuters Health.

No Archieves of Pediatrics and Adolescent Medicine, os pesquisadores relataram que 40% das crianças que aguardavam transplante e 32% dos recebedores de transplante também tinham distúrbio do sono.

Síndrome das pernas inquietas/movimento paroxístico da perna foi o tipo mais comum de distúrbio do sono identificado, afetando 27% do grupo que não necessitava de transplante e 32% do grupo que receberá transplante. Não houve relação entre o estágio de IRC e prevalência dos distúrbios do sono.

“A alta incidência de distúrbios do sono na população pediátrica com IRC... enfatiza a necessidade por indagar sobre os sintomas nas visitas rotineiras às clínicas”, concluíram os pesquisadores.

Estudos maiores, acrescentou Dr. Sinha, são necessários para confirmar os achados “bem como para ver se a identificação precoce e intervenção apropriada leva a uma melhora na qualidade de vida entre crianças com IRC”.


Autor: Megan Brooks
Fonte: MedCenter MedScape

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