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Mosquito bom é mosquito morto
 
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04/07/2016

Mosquito bom é mosquito morto

Doença causada pelo Aedes aegypti, o Zika vírus é uma ameaça global, especialmente nas Olimpíadas do Rio

O surto de Zika vírus, doença causada pela picada do Aedes aegypti, causou milhares de casos de microcefalia na América do Sul. A ameaça é tão séria que o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos lançou um alerta nível 2 para qualquer pessoa que venha aos Jogos Olímpicos no Brasil. A Organização Mundial de Saúde também divulgou precauções para viagens. "A prevenção é a única ferramenta que fará a diferença com o vírus da Zika. Precisamos tomar as medidas necessárias para proteger a comunidade e isso se dá pela aniquilação total das larvas", explica o médico e pesquisador Fernando Kreutz, que há mais de 11 anos pesquisa o Aedes aegypti e conseguiu desenvolver um produto biológico para matar a larva do mosquito.

Publicadas no site da Revista Forbes, pelo articulista Steven Salzberg, as informações revelam ainda dados alarmantes sobre outra consequência grave desta doença, a Síndrome de Guillain-Barré. Segundo ele, nos últimos meses, evidências têm mostrado que o Zika também é causador dessa doença que é considerada rara, mas terrível, em que o sistema imune ataca as células nervosas do paciente, levando a rápida paralisia e, em alguns casos, morte. Com os melhores cuidados disponíveis atualmente, o índice de morte é em torno de 5%, mas é muito maior em pacientes que não consegue tratamentos de alto nível.

O primeiro caso relatado do Zika como causador de Guillain-Barré apareceu no início de 2016, em um estudo publicado sobre um surto de Zika entre 2013 e 2014, no Tahiti (Polinésia Francesa). Quarenta e dois pacientes foram identificados com a doença (um número considerado altíssimo para uma doença tão rara) e 41 deles testaram positivo para Zika. Nenhum dos pacientes morreu, mas o estudo forneceu evidências convincentes de que o Zika era a causa de Guillain-Barré.

Este ano, emergiram relatórios de um aumento nos casos da síndrome na América do Sul, onde o surto do Zika é mais severo. O departamento de Saúde de Porto Rico, por exemplo, confirmou um total de 12 casos de síndrome de Guillain-Barré associados ao Zika desde a primeira vez em que o vírus foi identificado na ilha. Apenas na última semana, 225 novos casos de zika foram confirmados, com um total de 1.726 desde 31 de dezembro de 2015.

À frente de pesquisas sobre o Aedes aegypt há onze anos, Fernando Kreutz desenvolveu o Biovech, único produto biológico que elimina as larvas do mosquito da dengue, zika e chinkungunya sem prejudicar a saúde de seres humanos, plantas e animais. "Por ser um produto biológico, o Biovech não é tóxico. A bactéria utilizada para sua produção é encontrada no solo e seu princípio ativo é extremamente seletivo às larvas, como o Aedes aegypit. Os cristais proteicos, quando ingeridos pelas larvas, reagem com uma enzima que apenas as larvas de determinados mosquitos têm. Logo, o produto é comprovadamente seguro".

Até o momento, nenhuma vacina foi desenvolvida para evitar a contaminação pelo Zika Virus, que pode ser contraído também por relação sexual, aleitamento materno, transfusão de sangue e pela saliva.

Confira o artigo na íntegra no site da Revista Fobes.

Sobre o Biovech

O Biovech é um produto biológico com atividade à base de Bacillus thuringiensis. Consiste em um composto produzido a partir da fermentação do microorganismo Bacillus thuringiensis var israelensis, bactéria proveniente de solo.

Este produto age seletivamente no controle de larvas não sendo nocivo ao meio-ambiente.

Assim, é indicado para o combate de larvas de mosquitos sendo aplicado diretamente nos criadouros, águas paradas ou correntes, com a finalidade de realizar um controle biológico.

O principal desafio no desenvolvimento do produto foi fornecer uma tecnologia que pudesse ser eficaz no combate às epidemias ligadas ao mosquito, atuando de uma forma mais eficiente. Cada fêmea pode colocar de 1.000 a 1.500 ovos durante sua vida, daí a dificuldade de eliminação deste número com as tecnologias que até então estavam disponíveis para uso doméstico. A ação preventiva também era uma preocupação, já que o manejo de pequenos volumes de água em casa é muito complexo e trabalhoso, portanto de difícil implementação e manutenção.

A segurança da população foi outro desafio encarado pela empresa, e essa é a grande vantagem do Biovech em relação aos outros produtos existentes no mercado, que são de base química e devem ser usados com prudência, conhecimento e muita cautela. Kreutz avalia que "os inseticidas químicos afetam letalmente os insetos, mas o uso prolongado confere certa resistência aos organismos dos mesmos. Além disso, o corpo humano pode sofrer com quadros de asfixia, problemas respiratórios, parada respiratória, alergias, sonolência, problemas neurais, falência dos órgãos e processos carcinogênicos".

As pesquisas para este projeto levaram cerca de dez anos. Foram também geradas patentes que protegem a tecnologia envolvida.

Aplicação

A recomendação é aplicar três borrifadas do produto para cada litro de água. Aplicação deve ser semanal e, em caso de chuva, deve ser feita uma nova aplicação. A aplicação é feita em locais onde ocorre acúmulo de água, por exemplo, ralos, calhas, bromélias, vasos de plantas, lonas, pneus, garrafas. A administração de um pequeno volume do produto controla perfeitamente volumes de águas em plantas, calhas e quaisquer outros potenciais recipientes. 


Autor: Redação
Fonte: Camejo

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