O Conselho Federal de Medicina (CFM), através de sua Comissão Nacional de Parto Normal, está estudando os modelos de assistência obstétrica de referência na saúde suplementar de hospitais do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Brasília. A ação é o primeiro passo do Projeto de Intervenção para a Redução de Cesarianas Desnecessárias no Setor suplementar de Saúde e para o Incentivo ao Parto Normal.

Em reunião nesta terça-feira, dia 22, membros da Comissão apresentaram relatórios e análises das maternidades visitadas. O grupo aplicou um questionário experimental a ser trabalhado posteriormente em todo o país.

Segundo o coordenador, José Fernando Maia Vinagre, a proposta é levantar números dos hospitais que tem serviço de obstetrícia e fazer levantamentos que sirvam de base para propor modelos de atenção ao parto e nascimento que favoreçam o acompanhamento do trabalho de parto normal.

A Comissão é formada pelo Conselho Federal de Medicina, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Sociedade Brasileira De Pediatra (SBP) e Agência Nacional de Saúde Suplementar.