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Manifestantes fazem ato em defesa do SUS em audiência no Senado Federal
 
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05/07/2016

Manifestantes fazem ato em defesa do SUS em audiência no Senado Federal

O movimento é contra novas regras que alteram o orçamento da saúde e contra a desvinculação de percentuais de verbas que constitucionalmente eram vinculadas ao setor

Manifestantes foram contidos pela Polícia Legislativa em ato durante audiência pública no Senado Federal com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros. No começo da audiência, sobre a medida provisória que prorroga a estadia de profissionais estrangeiros no Mais Médicos, o grupo Saúde em Defesa da Democracia ergueu cartazes e fez discurso de defesa do SUS 100% público e contra o "governo golpista".

Os policias da casa tomaram os cartazes dos manifestantes e tiraram um membro à força do plenário. A audiência seguiu a portas fechadas por cerca de 20 minutos, até os manifestantes se retirassem do corredor externo. "Estamos nos manifestando por um SUS 100% público, estatal, sem redução de orçamento", disse Lilian Gonçalves, integrante do movimento.

O movimento é contra novas regras que alteram o orçamento da saúde e contra a desvinculação de percentuais de verbas que constitucionalmente eram vinculadas ao setor.

Na abertura da audiência, enquanto o grupo discursava, o presidente da comissão, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), citou artigos do regimento interno que proíbem manifestações durante audiências. O ministro da Saúde disse que a manifestação é justa. "Quanto às pessoas que estão na manifestação, só discordamos do termo golpista. De qualquer forma estamos do mesmo lado, concordamos com as mesmas teses, não há motivo de discórdia porque tudo o que queremos é a melhor saúde para os brasileiros, o SUS forte", disse o ministro

Mais Médicos

Durante a audiência pública na Comissão Mista sobre a Medida Provisória 723, Ricardo Barros defendeu o ato, assinado pela presidenta afastada Dilma Rousseff em abril.A medida prevê a permanência de médicos brasileiros formados no exterior e de estrangeiros no Programa Mais Médicos por mais três anos sem que o diploma tenha que ser revalidado no Brasil. A lei que criou o Mais Médicos em 2013 previa a dispensa da revalidação do diploma nos três primeiros anos de atuação para atuação exclusiva no programa.

"Hoje, 2.340 municípios só têm médicos do Mais Médicos, metade dos municípios brasileiros. Então, é evidente a relevância do programa e a necessidade da continuidade até que tenhamos nesses novos cursos de medicina a formação de novos profissionais e a ocupação desses postos ao longo do tempo por médicos brasileiros".


Autor: Redação
Fonte: EBC

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