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Governança Corporativa concede profissionalismo e transparência aos negócios
 
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07/07/2016

Governança Corporativa concede profissionalismo e transparência aos negócios

Formato administrativo pode ser aplicado em qualquer empresa, e ainda influencia em aumento na entrega de valor

Reorganizar a estrutura, conceder velocidade e aprimorar processos, tudo isso garantindo credibilidade ao negócio e isenção aos administradores, pode parecer difícil quando se trata de empresas em pleno funcionamento. Aderir ao modelo de Governança Corporativa pode desmistificar essa ideia e auxiliar na tarefa. De acordo com a economista Claudia Lemos, diretora geral da Unicred Integração, o formato administrativo prima pelo profissionalismo e, principalmente, pela transparência. Com a definição dos papéis de cada instância, proposta pelo sistema, é possível dar andamento às práticas de forma mais clara e com maiores resultados. Nesse contexto insere-se a área de compliance, que envolve controles internos para atender os princípios éticos e empresariais necessários para o andamento do negócio.

A profissional, que se dedica à área de Governança Corporativa, lista entre os princípios do sistema a transparência, a equidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. Os pilares da organização tornam-se os sócios, os conselhos, a diretoria executiva, a auditoria independente, a conduta e o conflito de interesses.

Aplicação

O sistema pode ser aplicado em qualquer empresa, até nas menores. Em uma loja, por exemplo, empregar a Governança Corporativa exige uma contabilidade bem executada, que separe o caixa do negócio das finanças pessoais. Entretanto, o conceito tem maior demanda em estruturas mais complexas como as empresas listadas em bolsa de valores, as de capital fechado, com vistas na formação de capital, expansões, bem como na prestação de contas. A Governança também é indicada para as que estão em estruturação, que têm ótimos nichos e produtos e desejam crescer, organizações familiares, e as que passam por períodos de transição, como a sucessão familiar ou abertura de sociedade.

Um fator importante no formato administrativo é contar com uma diretoria executiva distinta da estratégica e da presidência do conselho. Antigamente, as atribuições correspondiam à mesma figura, sob o título de diretor-presidente. “À diretoria cabe dirigir a empresa e responder por ela, ao conselho fiscalizar as atividades e, junto à presidência, estabelecer a visão estratégica, o marco empresarial que define o caminho a seguir, o que se busca ser e para quem se destina. Dentro desses princípios estratégicos a diretoria dirige e coordena a organização.”

Benefícios

Ao aderir ao sistema, a economista explica que a entrega de valor aumenta, assim como a agilidade, a apuração de resultados e o profissionalismo. Ela também identifica um gerenciamento de riscos e de recursos mais adequado. Um conselho independente pode agregar às ações novas visões, pelas experiências externas dos integrantes e por não estarem envolvidos diretamente com as problemáticas, podendo promover mudanças positivas. O destaque fica para a sustentabilidade, devido à disseminação do conhecimento e a estruturação da empresa, com mais áreas e pessoas no comando. “Aumenta, ainda, a democracia, pela necessidade de se ouvir os demais”. Os clientes ganham pelo relacionamento mais profissional e pela eficiência, que pode resultar em custos menores, além da preocupação com inovação e modernização. “Isso porque a governança não deixa de ser uma tecnologia administrativa. Uma empresa que olha para frente está mais inserida”, considera.

Cooperativas

Claudia conta que as cooperativas, por possuírem vários sócios, já nascem formadas por conselho de administração, modelo fundamental para proteger seus interesses. “Todos possuem partes iguais, sendo minoritários, e a governança concede transparência e segurança por respeitar fiscalizações, controles internos, e ter auditoria independente e formalizada”, explica.

A Unicred Integração implantou a Governança Corporativa há cerca de três anos o que, segundo a diretora geral, proporcionou a velocidade de contar com uma diretoria com dedicação exclusiva e com maior poder de decisão, dentro do que é estabelecido por conselho e presidência. Também foram ampliados os órgãos fiscalizadores, pois, além do Banco Central, o conselho é isento para supervisionar as atividades. Até 2017, segundo resolução nº 4.434 do Banco Central, todas as cooperativas deverão se adequar ao modelo.

Claudia Lemos

Economista formada pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a diretora geral da Unicred Integração atua na área de finanças, cooperativismo, governança corporativa e suas práticas. Claudia é mestranda em Economia na Unisinos e possui especialização em Gestão de Cooperativas de Crédito pela Unisul, em Mercado de Capitais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em Gestão Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). A profissional ainda possui experiência na área da docência e é conselheira independente pela Fundação Dom Cabral.

Unicred Integração

A instituição financeira cooperativa Unicred Integração foi criada em 2013, a partir da junção de três cooperativas já existentes: Unicred Nordeste – RS, com sede em Caxias do Sul, Unicred Litoral Sul, com sede em Rio Grande, e Unicred Pelotas. A cooperativa possui mais de oito mil cooperados e 10 Unidades de Negócios localizadas em Caxias do Sul, Farroupilha, Garibaldi, Bento Gonçalves, Vacaria, Pelotas (Barroso e Lobo da Costa), Rio Grande, São Lourenço do Sul e Santa Vitória do Palmar. Sua atuação abrange 46 municípios do Rio Grande do Sul. 


Autor: Redação
Fonte: Dinâmica Comunicação
Autor da Foto: Naihobi Steinmetz

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