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23/09/2009

Dia Mundial Sem Carros

Prefeitura do Rio comemora redução de até 27% no tempo de percurso de alguns corredores de tráfego

O balanço feito pela prefeitura do Dia Mundial Sem Carros no Rio foi positivo. Mesmo sem quantificar o número de veículos que deixaram de circular na cidade, os secretários municipais Carlos Alberto Muniz (Meio Ambiente) e Alexandre Sansão (Transportes) afirmaram que houve significativa redução do fluxo de carros e maior fluidez no trânsito. Se houve ou não melhoria na qualidade do ar, o resultado só será divulgado na próxima semana, após análise de dados das três estações medidoras instaladas no Centro.

- Saímos dessa experiência encorajados a desenvolver outras atividades para o Rio se tornar uma cidade sustentável e a bicicleta, um meio de transporte - disse Muniz.

Segundo a CET-Rio, comparando ontem com a terça-feira passada entre 7h e 9h, foi registrada uma diminuição no tempo de percurso em vários trechos da cidade. Na Autoestrada LagoaBarra, por exemplo, a redução foi de 23% (de 13 para dez minutos). No trecho Linha Amarela-Rebouças, foi de 30 para 24 minutos. Na Linha Amarela, os motoristas gastaram dois minutos a menos - uma diminuição de 9%. Na Avenida das Américas, a redução foi de 59%. No Viaduto 31 de Março, de acesso ao Túnel Santa Bárbara, chegou a 27% e na ligação Leblon-Botafogo, pela orla, 13%.

O secretário de Transportes se disse positivamente surpreso: - É um processo de convencimento da população, mas sabemos que é preciso melhorar o transporte coletivo.

O metrô, que também aderiu à campanha e operou todo o dia como se fosse horário de rush, registrou aumento de 3.500 usuários, das 5h às 13h (mais 2%). A concessionária divulga hoje o balanço total. O Sindicato das Empresas de Ônibus (RioOcirc;nibus), que também aderiu, só deve divulgar o balanço nos próximos dias.

Secretaria aplica 190 multas

Mesmo com todos os avisos de que o estacionamento estaria proibido no quadrilátero que reúne 18 ruas do Centro, muita gente insistiu em ir de carro. A Secretaria da Ordem Pública rebocou 91 veículos (72 automóveis e 19 motos) e aplicou 190 multas.

Alertado por um guarda sobre a proibição do estacionamento na Rua da Assembleia, o vigilante Alex Sandro Fautisno, de 35 anos, que estava de moto, criticou a prefeitura. Ele mora em Cordovil e trabalha no Centro: - A cidade não está preparada para um dia assim. Os meios de transporte são caóticos. Vir ao trabalho de ônibus ou van é muito demorado.

Já para o advogado Henrique Policastro, de 31 anos, que optou pelo metrô, a ideia foi boa: - O ambiente no Centro hoje está muito melhor sem tantas buzinas e carros parados nas ruas.

O taxista Flávio da Silva, de 52 anos, achou que o trânsito na Ponte Rio-Niterói fluiu melhor: - Por volta das 9h, sempre fico parado perto do vão central. Hoje, fiz o caminho sem parar.

Na Zona Sul, o volume de carros ainda era grande, mas em ruas como Barata Ribeiro (Copacabana) e Visconde de Pirajá (Ipanema) a sensação era de menos engarrafamentos. A professora de ioga Charlotte Barbosa Pereira, moradora de Copacabana, notou a diferença ao pedalar pelo bairro: a viagem fluiu mais facilmente.

- Tenho a impressão de que tem menos carros, sim. Eu, por exemplo, saí de táxi - concordou a dona de casa Maria Helena Freitas, de 49 anos.

Movimento que teve origem na Europa em 98 e foi celebrado em 40 países, o Dia Mundial Sem Carro teve em São Paulo lentidão do tráfego dentro da média. O prefeito Gilberto Kassab foi ao trabalho de ônibus. Em Curitiba, as ruas ficaram vazias.
 


Autor: Setor de Imprensa
Fonte: O Globo

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