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24/09/2009

Tecnologias de Informação

Rumo a uma Saúde mais inteligente

Nos períodos em que a economia enfrenta maiores dificuldades, o investimento em Tecnologias de Informação à serviço dos sistemas de saúde pode funcionar como um estímulo importante para a recuperação econômica, bem como para criar postos de trabalho e trazer benefícios econômicos a longo-prazo.

Enquanto a tecnologia por si só não resolve todos os problemas nos sistemas de saúde, as tecnologias de informação são um pilar crucial para conduzir a uma prestação de serviços de saúde mais efetiva. Centralizar a informação de pacientes através de registos eletrônicos, melhorar os cuidados de segurança, bem como reduzir os custos (algo particularmente importante nos dias de hoje, em vista às restrições nos orçamentos que entidades governamentais, privadas e os próprios indivíduo, enfrentam atualmente).

Em muitos países, os registos eletrônicos de dados de saúde são algo relativamente comum. Mais de 75% dos médicos de cuidados primários da Holanda, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia utilizam esses registros. Nos Estados Unidos da América (EUA), a conversão para registros eletrônicos dos dados de saúde está acelerada com a recente intervenção proveniente da Administração de Obama.

A “Informational Technology Innovation Foundation” estima que o investimento de 10 milhões de dólares em Tecnologias de Informação para a Saúde poderão gerar cerca de 212 mil novos postos de trabalho nos EUA.

A capacidade de acessar e alterar a informação médica de forma expressa é uma ferramenta essencial, particularmente para as ações em cuidados primários, que são a primeira linha de “defesa”. Registros eletrônicos de pacientes proporcionam grande eficiência quando os profissionais de saúde podem fazer prescrições ou visualizar testes laboratoriais online. 

Ressalvas

Essa não é uma tarefa simples. No Reino Unido, por exemplo, a informação de saúde que é registada nos cuidados básicos e em hospitais pode não estar interligada. Prescrições eletrônicas num mesmo hospital normalmente não estão interligadas a outros dados do paciente. É, dessa forma, necessário um esforço contínuo para criar uma rede que capacite os médicos, hospitais, pacientes e outros prestadores de serviços de saúde, de movo a prover cuidados de saúde mais efetivos.

O Reino Unido está testando a utilização de mapas que forneçam aos clínicos a informação mais relevante para cuidados de pacientes, em formato gráfico. Um hospital norte-americano é pioneiro no conceito de "quartos inteligentes", através de tecnologia que ativa os monitores quando os profissionais de saúde entram no quarto. Estes monitores, junto da cama do paciente, fornecem a informação vital necessária para o acompanhamento do mesmo.

Catalisador de investimentos

Uma rede de registos médicos eletrônicos pode ser um catalisador para investimentos adicionais em áreas associadas, tais como pesquisa médica, escoberta e avaliação de novos medicamentos, serviços de telessaúde e equipamentos domiciliares de monitorização. Atualmente, pacientes que sofrem de diabetes, por exemplo, utilizam métodos de acompanhamento em suas respectivas residências.

Se o paciente tiver uma forma de envio de dados para o seu médico, este poderia receber alertas e, com isso, utilizar os resultados para decisões sobre os procedimentos a serem empreendidos para prevenir graves complicações do diabetes. Isso significa,  além do problema de saúde em si, uma economia de custos adicionais para todos os envolvidos.

Uma outra área de inovação é o desenvolvimento de um cartão inteligente para pacientes, que contenha informações cruciais, como, por exemplo, acerca de de alergias, medicações utilizadas ou mesmo doenças crônicas. Ao visitar o seu médico ou um hospital, seria possível colocar o cartão num computador para partilhar os seus dados básicos e para alterar a sua história clínica.

O aumento da procura de cuidados de saúde leva muitos países a investimentos expressivos no setor. Investir nas tecnologias de informação aplicadas aos cuidados de saúde é a forma mais inteligente de fazer uma utilização mais efetiva dos recursos, o que, a longo prazo, resultará em uma população mais saudável e uma redução dos custos médicos.


Autor: José Eduardo Fonseca, chefe do escritório de tecnologia da IBM Portugal
Fonte: RCM Pharma Magazine

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