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Garrafinha plástica tem mais germes do que pote de água para cachorro
 
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09/09/2016

Garrafinha plástica tem mais germes do que pote de água para cachorro

Pesquisadores verificaram uma presença assustadora de germes, dos quais 60% podem causar doenças

Ir para a academia só pode fazer bem para a saúde, correto? Depende. Um estudo afirma que a garrafinha de água que você leva para a academia tem, em média, 313 mil colônias de bactéria por cm², das quais cerca de 60 % pode causar infecções de pele ou generalizadas e pneumonia. É mais do que está presente em uma vasilha de água para cachorro.

A pesquisa foi encomendada pela Treadmill, uma empresa norte-americana que vende esteiras e acessórios para academias. O estudo contratou um laboratório independente para testar a presença de bactérias em garrafinhas de água reutilizáveis usadas sem lavar, durante uma semana, por 12 atletas

Os pesquisadores verificaram uma presença assustadora de germes, dos quais 60% podem causar doenças. Quatro tipos foram analisados: com canudo embutido, com tampa que sai para fora, squeeze e slide top (com tampa que desliza).

Em média, cada garrafinha tinha 313.499 mil colônias de bactéria/cm², cerca de seis vezes mais do que o número presente em um pote de água para cachorro (47,3 mil colônias de bactéria/cm²).

A pior de todas é o modelo com tampa que desliza, cuja superfície teve até 933,3 mil colônias de bactéria/cm², quase 20 vezes mais do que o pote para o pet. Esse modelo também continha a maior porcentagem (17%) de bactérias gram-positivas cocos, responsáveis por infecções cutânea e generalizadas e pneumonia.

Em outras palavras, nas condições da pesquisa, seria melhor beber água da vasilha do seu cão enquanto você faz exercícios.

O modelo mais limpo é o com canudo embutido. Conforme o estudo, as gotas de água costumam ficar depositadas no fundo do canudo, o que torna mais difícil às bactérias chegar à umidade.

Os responsáveis por essa festa bacteriana são a boca e as mãos, explica o médico professor de Infectologia da PUC-SP, Fernando Ruiz. "O contato com a boca humana municia constantemente o acúmulo de bactérias nesses recipientes. Estudos históricos mostram que passam de 700 as espécies já descritas", afirma.

No entanto, Ruiz ressalta que só a presença de germes não é decisiva para um indivíduo adoecer. Feridas na boca (cárie, diabete, placas bacterianas, gengivite e aftas), por exemplo, facilitam que a bactéria caia na corrente sanguínea e cause pneumonia ou infecções graves. Imunidade baixa também facilita que uma enfermidade se manifeste.

Higienização

A limpeza das garrafinhas deve ser feita com detergente comum e de forma frequente, aconselha o médico. "Principalmente onde pode se acumular umidade ou formar placas de biofilme (conglomerado de bactérias), como os canudos", diz o infectologista.

Além disso, o médico ressalta que o melhor é usar água de fonte confiável e manter o recipiente longe do sol - uma vez que altas temperaturas favorecem a proliferação de germes.


Autor: Estadão
Fonte: Uol

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