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Dia do Contador é marcado por comemorações e desafios
 
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21/09/2016

Dia do Contador é marcado por comemorações e desafios

Gestão tributária eficiente ganha mais importância em tempos de crise e exige constante atualização dos profissionais

Reduzir custos e tornar a rotina de trabalho mais eficiente são quesitos cada vez mais necessários em tempos de crise. Ajustes de processos internos, automação de etapas da cadeia produtiva e comprometimento da equipe de colaboradores são algumas das ferramentas mais utilizadas, mas outras frentes também podem contribuir, e muito, na busca desses resultados, e a gestão tributária é uma delas. Para os contadores, que celebram a data da categoria neste dia 22 de setembro, o desafio está na atualização constante em meio a uma legislação tributária complexa e a avanços tecnológico cotidianos. A Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil, parceira dos profissionais contábeis, disponibiliza ferramentas de padronização que ajudam a otimizar esses processos.

Para se ter uma ideia da importância da gestão tributária eficiente, a rede Studio Fiscal, especialista em soluções tributárias empresarial, revela que empresas optantes pelo Lucro Real e pelo Lucro Presumido chegam a pagar, em média, mais de R$ 967.176,7 mil a mais do que devem em impostos e contribuições. O CEO fundador da rede, José Carlos Braga Monteiro, relata que a maior causa desses pagamentos é devido à alta complexidade da legislação tributária e as constantes alterações que ela sofre, pois impedem que as empresas tenham um acompanhamento minucioso da área por falta de tempo.

A padronização pode fazer toda a diferença nesse cenário. “É preciso lembrar que os contadores também têm que lidar com legislações tributárias diferentes em casa estado e com as novas exigências da Receita Federal, como o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), destaca Karina Rocha, executiva de Negócios da GS1 Brasil. Isso porque a uniformidade das informações eletrônicas que devem ser repassadas ao Fisco dentro do Sped é fundamental para evitar erros na hora de validar os dados enviados ao fisco. Como o sistema ganha componentes a cada ano, entre eles o Bloco K, por exemplo, a automação da gestão e uma identificação única e padronizada de produtos aliada ao código de barras possibilita a administração completa do estoque e o acesso a uma série de informações do produto, garantindo a informação única e consistente.

O padrão de código de barras mais conhecido e usado no mundo é administrado pela GS1. Este código de barras armazena o GTIN (Número Global de Item Comercial), que é o número único do produto. Essa numeração, licenciada mundialmente pela GS1, garante a identificação única e inequívoca do produto em toda a cadeia de suprimentos e é uma chave importante para a gestão da movimentação deste produto nos estoques e cadeia e também para o preenchimento da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), pois dá acesso aos dados cadastrais da mercadoria (descrição, preço, classificação fiscal, impostos etc.). Karina explica que, por serem autênticos e únicos, os padrões GS1 proporcionam maior eficiência no controle de mercadorias e estoques, e, portanto, facilitam o reporte das informações eletrônicas à Receita.

A entrada das tecnologias da informação revolucionou o modo de empresas e pessoas físicas prestarem contas ao fisco: de um lado, confere rapidez aos processos e, de outro, cria novos desafios. “Nesse movimento, todos têm de se adaptar às mudanças constantes, em particular, a contabilidade”, alerta o contador Flávio Duarte Ribeiro Júnior, coordenador da Comissão de Estudos de Tecnologia da Informação do Conselho Regional da Contabilidade do Rio Grande do Sul.

“A informatização de processos, com o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), alçou a tecnologia a um outro patamar, o que fez com que o papel da contabilidade e sua forma de atuação também mudassem”, diz Ribeiro Júnior. Hoje a Receita Federal disponibiliza informações que permitem ao próprio contribuinte fazer o recolhimento dos impostos devidos, enquanto ao profissional da contabilidade passam a caber a conferência e a validação das informações tributárias.

“Este é um momento de repensar o posicionamento estratégico do profissional ou da empresa, em um mercado no qual a prestação de serviços apenas operacionais dá lugar ao trabalho de consultores e conselheiros”, afirma Ribeiro Júnior, lembrando que a gestão inovadora é um trabalho que precisa da tecnologia, mas não pode prescindir da inteligência de um gestor preparado para os desafios atuais. “A gestão, que começa dentro do próprio escritório, qualifica o profissional e sua equipe para assessorar de forma mais eficaz o cliente, e é premissa básica para esse negócio sobreviver e crescer”, assegura o contador.

Confira os cinco erros mais comuns das empresas na hora de pagar tributos e contribuições

São diversas as situações que podem levar uma empresa a não pagar os tributos e contribuições da forma mais adequada e econômica dentro daquilo que lhe é permitida pela legislação. A rede Studio Fiscal enumera alguns desses erros.

1. Não fazer um planejamento tributário.

Segundo a legislação tributária, a escolha do regime de tributação é anual. Portanto, cabe a cada empresa, antes da opção, avaliar a melhor alternativa considerando os planos de negócios para o ano em questão.

2. Não adequar, por vezes, suas operações e metas às mudanças na legislação tributária.

No Brasil, as mudanças na legislação tributária são diárias. Assim como as mudanças no mercado interferem no planejamento estratégico das empresas, as de natureza tributária também precisam ser avaliadas, pois podem, de certa maneira, influenciar na tributação do modelo de negócio utilizado. Podemos exemplificar citando a situação onde até então, determinadas receitas eram isentas e que, com alguma mudança na legislação, passou a ser tributável, ou vice-versa.

5. Atribuir à elevada carga tributária todas as dificuldades da empresa.

É notória a influência que a elevada carga tributária em nosso país tem na vida das empresas. No entanto, não há como atribuir a ela todas as dificuldades da empresa, que podem decorrer da conjuntura econômica, das incertezas na política, mas que também pode ser em decorrência de ausência de planejamento tributário, estratégico, plano de negócio, entre outros.


Autor: Cristine Pires
Fonte: GS1 Brasil

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