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Álcool e Drogas no trânsito
 
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21/10/2016

Álcool e Drogas no trânsito

Pesquisa aponta diferenças entre drogômetros, mas sugere alta taxa de sucesso na leitura e análise das amostras de saliva

O CPAD - Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul divulgou, nesta quarta-feira (19), durante a T2016: 21ª Conferência do Conselho Internacional sobre Álcool, Drogas e Segurança no Trânsito, em Gramado, os resultados preliminares de sua pesquisa “Tecnologias de Screening de SPAS no Trânsito: Avaliação de Tecnologias para Detecção de Substâncias Psicoativas em Condutores Brasileiros.

Abordados em operações de fiscalização de trânsito, os condutores que não iriam retornar à via por diferentes motivos foram convidados a fazer o teste do drogômetro – equipamento que verifica por meio da saliva se o indivíduo está usando drogas – e que pode detectar substâncias como a cocaína, maconha, anfetaminas, ecstasy e os benzodiazepínicos, a exemplo dos relaxantes musculares e calmantes. A performance de quatro unidades do drogômetros, de modelos diferentes, foi avaliada nos testes. Os resultados ainda dependem de análises confirmatórias de laboratório.

Resultados Preliminares

As características da mostra revelam que entre os 179 participantes do estudo 89% eram homens e 11% mulheres; 10% não possuíam ou portavam no momento a Carteira Nacional de Habilitação. A proporção do tipo de veículo foi: 83% carros, 10% motocicletas e 7% ônibus ou caminhão.

Sobre o uso de álcool e drogas entre os condutores, apenas 45% aceitaram realizar o teste do etilômetro. Destes, 31% apresentaram etilometria positiva (>0,04 mg/L), configurando infração ou crime. Dentre os que consomem álcool, 78% relataram ter dirigido logo após o consumo nos últimos 30 dias; 43% relataram ter consumido maconha alguma vez na vida. Destes, 44% nos últimos três meses, e dentro dos três meses, 44% relataram uso nas últimas 24 horas. Para cocaína, 18%, 44% e 33% respectivamente.

Dos 174 motoristas que aceitaram realizar o teste dos drogômetros, obteve-se 8% de amostras positivas para cocaína, 5% para maconha e 3% para anfetaminas (resultados ainda pendentes de análise confirmatória). Entre os condutores, 51% relataram já ter sido passageiro de motorista sob efeito de álcool e/ou outras drogas no último ano.

Desempenho dos dispositivos


Três dispositivos apresentaram taxas similares de sucesso na leitura e análise das amostras de saliva, entre 94% e 99%. Apenas um apresentou taxa elevada de testes inconclusivos na faixa de 21%. A avaliação da operacionalização dos dispositivos na via pelos agentes de trânsito aponta que os tempos de coleta e análise juntamente com facilidade de uso e êxito de leitura seriam os fatores mais decisivos para sua implementação numa operação de fiscalização. O tempo de coleta da amostra de saliva varia entre os indivíduos, e fatores como estar em jejum ou ansioso podem dificultar e prolongar o processo. A análise dura em média 5min.


Autor: Jane de Castro
Fonte: Jane de Castro

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