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Estudo do Ministério da Saúde que vai avaliar novo tratamento para AVC será coordenado pelo Clínicas
 
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21/10/2016

Estudo do Ministério da Saúde que vai avaliar novo tratamento para AVC será coordenado pelo Clínicas

A cada ano, 17 milhões de pessoas têm um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo, 6,5 milhões morrem e 26 milhões vivem com incapacidade permanente

A cada ano, 17 milhões de pessoas têm um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo, 6,5 milhões morrem e 26 milhões vivem com incapacidade permanente. Por ser a principal causa de incapacidade, o AVC precisa ser identificado e tratado rapidamente para que o paciente tenha menos sequelas. Já é comprovado que o atendimento especializado em Unidade de AVC aumenta a chance de boa recuperação em 14%. Já o tratamento trombolítico, que desentope a circulação cerebral (hoje oferecido pelo Sistema Único de Saúde - SUS) quando utilizado em até 4,5 horas do início dos sintomas, aumenta as chances em até 30%. No entanto, um novo tratamento (por cateterismo cerebral), quando utilizado em até 8 horas, aumenta as chances em mais de 50%. Para saber se este tratamento é exequível e custo-efetivo para o SUS, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) vai coordenar o Estudo Resilient, realizado no país inteiro e financiado pelo Ministério da Saúde. O lançamento do estudo acontecerá no dia 21 de outubro, às 14h30, no Salão Nobre do Paço Municipal, juntamente com o lançamento do Projeto de Regulação da Rede de AVC Porto Alegre - Metropolitana. O evento faz parte de uma grande parceria público-privada entre HCPA, Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, Rede Brasil AVC e Hospital Moinhos de Vento e vai abrir a Campanha Nacional de AVC.

O HCPA, de maneira pioneira, oferece o tratamento trombolítico aos seus pacientes desde 2006, mas o SUS só passou a cobri-lo em 2012. O pioneirismo na área também é da região de Porto Alegre e Metropolitana, que foi a primeira do país a implementar a linha de cuidado de AVC e atualmente é a que possui mais centros de AVC habilitados pelo Ministério da Saúde (15 centros dos 46).

Sobre o estudo

O Estudo Resilient abrangerá 16 centros do país (três no Rio Grande do Sul), e terá duração de cerca de dois anos. Para que sua execução seja possível, o atendimento e encaminhamento dos pacientes com AVC na região terá que ser reorganizado. É aí que entra o Projeto de Regulação da Rede de AVC Porto Alegre – Metropolitana. Por meio de um aplicativo para smartphone (chamado Fast-ED), que foi validado pelo HCPA no Brasil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vai reconhecer o paciente com AVC e, através de um escore, o aplicativo vai indicar o Centro de AVC mais adequado para o caso (centro mais simples ou de maior complexidade). A partir daí, o caso é encaminhado para os smartphones da equipe do Centro de AVC escolhido, que está toda conectada (sistema Join) e sabendo que o paciente está a caminho (com acompanhamento da ambulância por GPS), tornando mais rápido o atendimento assim que ele chegar.

Este mesmo sistema que conecta a equipe do Centro de AVC (Join) será implantado em hospitais menores, sem neurologista e sem o tratamento, para possibilitar a discussão de casos e visualização da tomografia em tempo real e com alta definição por neurologistas especializados em AVC do Hospital Moinhos de Vento. Esses neurologistas definirão se o paciente precisa ser transferido para um Centro de AVC ou se pode ser tratado no local, e qual o melhor tratamento para o caso.


Autor: Redação
Fonte: HCPA

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